ENQUETE SOBRE O PODER JUDICIÁRIO - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS (1ª PARTE)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

INAUGURAÇÃO DO NOVO FÓRUM, EM ABRIL DE 2010


Os resultados da enquete sobre o Poder Judiciário local não me surpreenderam. Acho, até, que os votantes foram benevolentes conosco. Imaginei que a nota PÉSSIMA receberia uma votação maior que os 47% registrados. Agradeço aos 9% que consideram nosso trabalho ÓTIMO e aos 17% que o avaliam como BOM. 
Gostaria, porém, de me dirigir aos 73% dos leitores que estão insatisfeitos com o Judiciário jardinense. Não vou tentar justificar nossas falhas. Elas realmente existem e só nos resta trabalhar cada vez mais visando a corrigi-las.
Sinto-me na obrigação, contudo, de tentar explicar aos jardinenses o que nos tem impedido de oferecer um serviço melhor a quem procura o Poder Judiciário. Não são poucas as dificuldades que enfrentamos. Muitas dessas dificuldades, inclusive, não temos a mínima condição de vencê-las. Vamos a elas.
1) Nós temos ações de mais para funcionários de menos. São 1.100 processos e apenas 3 funcionários (Nelson, Nantes e eu) para dar andamento a eles. Isso faz com que não consigamos expedir os atos necessários para que o processo caminhe mais rápido. Às vezes, demoramos mais de três meses para expedir um simples mandado.
2) Estamos há quase um ano sem juiz titular. O Tribunal já publicou três editais de remoção, mas, em todos eles, ninguém se interessou pela Comarca. Pesa bastante o fato de Jardim ser de 1ª entrância, estar distante mais de 300 quilômetros de Natal e ser um lugar bastante complicado para se trabalhar (é a imagem que temos no meio jurídico potiguar).
3) O município nunca contou com um delegado de polícia exclusivo. O atual acumula várias delegacias do Seridó, o que acaba atrasando o andamento dos inquéritos e de outras investigações. Também não temos uma delegacia aparelhada nem policiais civis para atender à população, tendo de recorrer a um policial militar cedido para que a DP não viva fechada. 
4) O Fórum, durante muito tempo, funcionou numa casa modesta e separado da Secretaria Judiciária. E, mesmo quando conseguiu abrigar todos num só lugar (juiz e servidores), o arquivo e o centro de processamento de dados continuaram separados pela RN 228. Sempre que precisávamos pegar um processo arquivado ou solucionar um problema técnico nos computadores, tínhamos de atravessar a rua para fazê-lo. Somente há pouco mais de um ano é que passamos a trabalhar num ambiente decente, condizente com a importância do trabalho ali realizado.

CONTINUA...

2 comentários:

Anônimo disse...

Você estar querendo colocar baba na nossa boca, não acha que crescemos bastante?

. disse...

Claro que não, anônimo. Respeito a inteligência de todos. Mas há algum fato acima relatado que não condiz com a verdade?

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