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sábado, 31 de março de 2012


MILLÔR FERNANDES NUNCA FOI GENIAL...

... considerando "genial" um epíteto deveras limitado para descrevê-lo! Impossível criar uma categoria superior, pois Millor era absolutamente original, único e inclassificável. Um escritor sem estilo, como ele próprio se definia.

Now, the cow went to the swamp... Seguem alguns pensamentos relacionados ao mundo jurídico, extraídos da página oficial desse personagem ímpar na história brasileira:

"A Justiça pode ser cega; mas que olfato! Di$tingue classes $ociais a quilômetros de distância"

"Generalizando-se a corrupção, restabelece-se a Justiça"

"A Justiça farda, mas não talha"

"Justiça: Sistema de leis legalizando a injustiça"

"A Justiça é cega, sua balança desregulada e sua espada sem fio"

1. Não há lei moral. Há lei. E há moral. Duas coisas distintas. Conflitantes.
2. Perjúrio - O que o advogado comete o tempo todo, mas em linguagem jurídica. Se apanhado, pode negar tudo em linguagem igualmente jurídica.
3. Solicitador - Leigo capaz de colocar em termos claros a acusação ou a defesa num processo, para que, posteriormente, os advogados as tornem absolutamente ilegíveis. Bastando salpicar três data venia e seis avença.
4. Indenização - O que o queixoso recebe quando vence uma causa depois que a Corte, os advogados e a processualística levam todo seu patrimônio.
5. Multa - Dinheiro com que o Estado participa do mal ganho ou malfeito do acusado.
6. Res Ipa Locuta - O advogado hábil pode traduzir a frase de 12 maneiras. No fundo é apenas falou tá falado.
7. Lei - Livro de regras de sentido impreciso, portanto interpretáveis das mais diversas maneiras. Pretende estabelecer definições absolutas para o Bem e o Mal, o Certo e o Errado, coisas que os filósofos tentaram através dos séculos sem chegar a qualquer resultado ou, pelo menos, acordo.
8. De acordo com a Letra da Lei - A expressão vem do respeito pela Lei Escrita, quando tudo era feito em belos textos cheios de iluminuras. Pode-se julgar pela letra da lei o que é uma besteira ou pelo espírito da lei que leva tantas vezes à justiça poética. Má poesia e péssima justiça.
9. Advogado - Sócio do crime.
10. Cidadão, neste país em que não há qualquer cidadania, passou a significar só cidade grande.
11. Direito de resposta. Princípio democrático fundamental. Senão a gente fica até pensando que o outro lado pode ter razão. P.S. Nunca neguei a ninguém o direito de concordar inteiramente comigo.
12. Testemunha ocular - Pessoa que mente com seus próprios olhos.
13. Defensor público - Se o suposto criminoso é tão pobre que não pode escolher (pagar) seu próprio defensor, o Estado lhe oferece um, gratúitis. Uma espécie de INSS da Justiça. Quem já tratou de um furúnculo nesta instituição pode imaginar o que é tratar de uma ofensa na outra.
14. O crime não compensa. Conceito hoje totalmente desmoralizado até pela ficção teatro, literatura, cinema. Na verdade só se pode admitir que o crime não compensa porque, quando compensa, muda de nome. P.S. O crime não compensa? E de que é que vivem carcereiros, policiais, fabricantes de cofres, advogados e juízes?
15. Formação de culpa - A culpa é proporcional à evidência. Se ninguém tomou conhecimento da falha, erro ou crime, a culpa se torna vaga, imaterial, menor. Ou inexistente.
16. Supremo. O melhor ainda é o de frango.
17. Supremo. Os juízes do supremo acreditam piamente que estão sentados à mão direita de Deus. Bem pagos, naturalmente.
18. Imposto & Culpa. Em todo o mundo, em todos os tempos, mesmo os cidadãos mais honestos não se sentem desonestos quando tentam fraudar taxas e impostos. Isso se deve à certeza universal de que todos os governos são impostores.
19. Imposto do solo criado. Estão nos ameaçando com mais esse imposto que nem eles mesmos sabem o que é. Depois, naturalmente, teremos a taxa da água imaginária e do esgoto suposto. Tudo isso, é claro, pra que o Estado ideal possa pagar a limpeza urbana fictícia, a segurança inexistente, o transporte ilusório e a educação quimérica. É por isso que eu digo; este é o país dos meus sonhos!
20. Contribuinte. Me arrancam tudo à força. Mas me chamam de contribuinte.
21. Comparação - Fala-se muito mal dos poetas. Mas o pior verso do pior poeta fez menos mal á humanidade do que o melhor parecer jurídico. Os profissionais da lei, pelo próprio conceito jurídico, quase sempre são malversadores.
22. Contraste Jurídico- Justiça tem a ver com a busca da verdade. Lei trata do comércio com a mentira.
23. Júri Popular- Grupo de pessoas que ocasionalmente a sociedade convoca para julgar o próximo. Os componentes do júri tomam conhecimento do réu e do malfeitor na hora, e devem ter capacidade de processar (no sentido computação) as mentiras mais espantosas e mais contraditórias. (1962. A máquina da Justiça)
24. Júri Popular II - Chama-se de Júri Popular um grupo de pessoas perigosamente próximas do banco dos réus.
25. A liberdade é apenas uma lamentável negligência dos legisladores.

Justiça Sumária I

Um dos lemas básicos da hipocrisia jurídica é que todo homem tem direito a plena defesa. Tem? Não tem? Digamos que tem. Mas, fica nisso? Só isso? Ora! Também deve ser lícito que o cidadão faça julgamentos sumários sem linchamento, por favor! quase sempre mais justos do que aqueles envolvidos nas tricas e futricas da lei. Péra lá, alguém precisa ser doutor em leis, respeitador dos ritos da jurisprudência pra botar no xilindró o juiz Nicolau ou o construtor Sérgio Naya? Tão brincando comigo. Basta ter lido meia página de Lombroso (afinal um humanista) pra reconhecer no rosto de cada um dos dois facínoras as estigmatas que os denuncia. (Já o senador Estevão é um caso mais complicado. Deve ter feito plástica em criança e esconde bem os traços do que verdadeiramente é, além de ter uma voz convincente, acho que é dublagem - lip-talking)

Me lembro, há anos, quando o "comunicador" Flávio Cavalcanti apresentava na Tevê seu programa, Os Sete Homens de Ouro. É o cinismo feito eufemismo. Eu via aqueles sete policiais ferozes, quase todos semi-alfabetizados, embora, por exigência da profissão, formados em Direito. Hoje seriam todos PhD. Entre eles Mariel Mariscot e Nelson Duarte (este com anéis em todos os dedos), fazendo a defesa dos menores que tomavam tóchico, e oferecendo, descaradamente, proteção. Nelson Duarte chegou a ter uma "clinica" com 24 quartos em Miguel Pereira. O programa da tevê acabava vocês vão dizer que eu sou mentiroso - com a tchiurma tocando um chorinho repinicado; isto é, formavam um conjunto de bambas.
Foi aí que propus a Justiça Psicológica. Ou sumária. Rápida e rasteira.

Minha proposta: terminado o programa, cinco pessoas quaisquer ("de bem") que o assistiam na platéia, decidiam a sorte dos "artistas". Eu não tinha dúvidas, e o tempo provou que estava certo; eram todos, um pouco mais, um pouco menos, um pouco muito, um muito muito, criminosos. Não tenho ilusões; minha Justiça falha tanto quanto a outra. Mas é muito mais rápida, e muito mais econômica.
Vocês que estão aí tratando da reforma do judiciário: ainda está em tempo de pensar no assunto.

OCORRERÁ O MESMO EM JARDIM?

PROGRAMA DE GOVERNO É OBRIGATÓRIO. E DAÍ?


Alguns meios de comunicação vêm noticiando, com certo estardalhaço, que os candidatos a prefeito, nas eleições deste ano, serão obrigados a apresentar um programa de governo no ato de registro das candidaturas. É o que determina o art. 11, § 1º, inciso IX, da Lei nº 9.504/97.

Essa nova medida, imposta a todos os que se candidatarem a cargos no Executivo (presidente da República, governador ou prefeito), propiciará ao eleitor fazer suas escolhas com base nas propostas apresentadas. Terá ele, segundo os defensores da ideia, oportunidade de comparar os programas, analisar as metas e projetos deles constantes e, desse modo, escolher aquele que melhor conduziria os destinos do país, do estado ou do município.

Respeito a opinião dos que se aliam a esse entendimento. Concordo que a formulação de um programa de governo é obrigação de qualquer um que postule ocupar um cargo na Administração Pública. Mas considero equivocado achar que obrigar os candidatos a apresentá-lo irá, por si só, melhorar o nível das campanhas, principalmente das que são feitas em pequenos e médios municípios brasileiros.

Você, fiel leitor deste modesto blog, acredita que o eleitor jardinense, nas eleições deste ano, irá condicionar seu voto à apresentação do melhor programa de governo? Você consegue imaginar que assistiremos, daqui a alguns meses, a uma disputa baseada apenas em boas ideias, projetos exequíveis, medidas justas e necessárias ao progresso e ao bem-estar de todos?

Se você vislumbra um pleito com esse cenário, felicito-o por ainda guardar dentro de si tamanha esperança. Este escriba, porém, não é tão otimista assim. Muito pelo contrário. Só consigo prever dias conturbados num futuro próximo. Imagino um pleito nos moldes do que ocorreu no ano 2000, em que o poder econômico mostrou ser o único “argumento” capaz de angariar a simpatia do eleitorado.

Mas não pense que faço, aqui, um mero exercício de futurologia barata. Esse meu posicionamento é fruto de situações vividas no passado, quando militava no Partido dos Trabalhadores. No pleito de 1992, participei da elaboração de um programa de governo, que, depois de pronto, foi apresentado a todos os jardinenses. Recordo-me de que muitos o receberam com escárnio e chacota, fazendo pouco de nossa iniciativa, até então inédita na história política deste município.

Minha dedução, pois, é bem simples: se, vinte anos atrás, quando o dinheiro ainda não corria solto nas campanhas eleitorais desta querida terra, um programa de governo foi solenemente ignorado pela grande maioria da população, imagine-se o que irá ocorrer em 2012, em que tudo corre para o embate entre três candidatos cuja maior força, diz-se por aí, reside na capacidade de gastarem rios de dinheiro visando a conquistar a Prefeitura.

Torço muito para que, um dia, meus netos participem de pleitos eleitorais nos quais as ideias dos candidatos sejam mais decisivas que o tamanho da conta bancária. Isso mesmo, você leu direito. Não acho que nada vá mudar a curto ou médio prazo. Serão necessárias duas ou três gerações para que alcancemos, aqui em Jardim e em grande parte do Brasil, a maturidade que hoje se vê no eleitorado dos países escandinavos. Até lá, só resta a nós, a minoria silenciosa e vencida, assistirmos, a cada dois anos, à celebração de uma falsa democracia.

PENA QUE NÃO É EM JARDIM...

sexta-feira, 30 de março de 2012

CTRL C + CTRL V


A LEI DE MURPHY E SUAS RAMIFICAÇÕES


Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.

A informação mais necessária é sempre a menos disponível.

O pessimista se queixa do vento; o otimista espera que ele mude; o realista ajusta as velas. Quem conhece Murphy não faz nada.

A fila do lado sempre anda mais rápido.

Se você está se sentindo bem, não se preocupe: isso passa.

Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.

Toda partícula que voa acaba encontrando um olho.

Se está escrito "tamanho único" é porque não serve em ninguém.

Defeitos costumam aparecer às 17h30 de sexta-feira e desaparecer por milagre às 9h01 de segunda.

A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do tapete.

Quando você estiver com apenas uma mão livre para abrir a porta, a chave estará no bolso oposto.

Você sempre acha o que procurava no último lugar que vasculha.

A velocidade do vento é diretamente proporcional ao preço do penteado.

Quando tuas mãos estiverem sujas de graxa, vai começar a te coçar, no mínimo, o nariz.

O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu.

Não importa de que lado você decida abrir a caixa de remédio: a bula vai sempre atrapalhar.

Quando você acha que as coisas parecem melhorar é porque algo lhe passou despercebido.

Sempre que as coisas nos parecerem muito fáceis é porque não entendemos todas as instruções.

Se você mantém a calma quando todos perdem a cabeça, é certamente porque você não se deu conta da gravidade do problema.

Você vai conseguir chegar ao telefone justinho a tempo de ouvir que desligaram.

Se houver só dois programas de tevê que te interessam, ambos passarão no mesmo horário.

A probabilidade de se sujar almoçando é diretamente proporcional à necessidade de estar limpo à tarde.

Sempre que você chegar pontualmente a um encontro, não haverá ninguém lá para comprovar. Se, no entanto, você se atrasar, todo o mundo vai ter chegado antes de você.

O mundo é feito pelo esforço dos inteligentes. Mas são os imbecis que desfrutam.

Quando, depois de anos sem usar, você decide arquivar um documento, vai precisar dele no dia seguinte.

(Colaboração de Al Martin)

NIÉ E ROSINHA NÃO FORAM OS PRIMEIROS

A cassação dos mandatos de Otoniel Rodrigues e Rosimira Araújo, ocorrida nos últimos dias, mexeu com o cenário político jardinense. Não vou, aqui, entrar no mérito da questão. Deixarei para outra oportunidade. Quero, apenas, lembrar que os dois ex-vereadores não foram os primeiros a perder o mandato aqui em Jardim de Piranhas:

a)   Severino Gomes da Silva, em abril de 1961, perdeu o mandato por haver aceitado cargo público estadual depois de diplomado vereador.

b)   Em abril de 1969, foi a vez de Augusto Minervino Maia ter o mandato cassado, devido a não comparecer a cinco sessões ordinárias consecutivas.

c)   Evaristo Mariano dos Santos, em abril de 1970, foi cassado pelo mesmo motivo.

d)   Francisco Batista de Araújo (Dim de Cravinho) perdeu o mandato em novembro de 1980, por determinação do Poder Judiciário. Porém, em abril de 1981, por força de um mandado de segurança, recuperou seu lugar na Câmara Municipal.

Situação inédita deve ocorrer caso os vereadores Júnior e João Dantas também tenham seus mandatos cassados pelo TRE, tendo em vista a falta de suplentes que lhes ocupem o lugar vago. Caso isso venha a acontecer, a Câmara Municipal, pela primeira vez (salvo engano ou desconhecimento), irá funcionar sem o número legal de parlamentares.

CENAS DE UM SAUDOSO JARDIM

PROCISSÃO EM 1962

SERÁ????

quinta-feira, 29 de março de 2012


NOTA DO BLOG: acho que já vi essa promessa antes...

CENAS DE UM SAUDOSO JARDIM

1960

CENAS DE UM SAUDOSO JARDIM

terça-feira, 27 de março de 2012

CARNAVAL - 1959

COMARCA DE JARDIM DE PIRANHAS É HOMENAGEADA PELO TJRN


Apesar de todas as dificuldades que enfrenta, como a falta de servidores e de um juiz titular, a Comarca de Jardim de Piranhas foi, no dia de ontem, homenageada por haver se destacado na Semana Nacional de Conciliação. Leiam, abaixo, a notícia na íntegra:

TJ PREMIA EMPRESAS E VARAS QUE MAIS CONCILIARAM EM 2011

O Tribunal de Justiça fez, nesta tarde, no Auditório Floriano Cavalcanti, a entrega das premiações as empresas e varas vencedoras da 6ª semana nacional de conciliação do RN, ocorrida em 2011. De acordo com o Núcleo de Solução de Conflitos do Poder Judiciário, na 6ª edição da Semana Nacional de Conciliação no RN foram obtidos excelentes resultados.

Em todo o Estado foram realizados um total de 6.705 acordos, movimentando uma cifra de aproximadamente 16 milhões de reais. Na solenidade, as varas que mais realizaram acordos receberam um certificado e a vara vencedora de cada categoria recebeu um notebook. As empresas que fizeram mais acordos receberam uma placa de reconhecimento pelo Poder Judiciário.

Para o Núcleo de Solução de Conflitos do Poder Judiciário, tais dados comprovam a eficiência da conciliação, ou seja, quem briga, cansa e quem concilia alcança. Desta forma, a conciliação deixou de ser um meio alternativo de acesso à justiça para se transformar numa política institucional do Judiciário. Portanto, assim como uma decisão de mérito, a conciliação constitui um dos meios para o atingimento da Justiça, tendo como atores principais as próprias partes controversas, fomentadas pelo judiciário e pelo ideal de pacificação social que, certamente, simboliza o escopo da justiça moderna.

A juíza Sulamita Pacheco agradeceu aos servidores e colegas magistrados pelo empenho e pelo engajamento para a obtenção do êxito que a 6ª edição da Semana Nacional de Conciliação alcançou no RN. Para ela, é grande o ideal para todos que acreditam na conciliação como meio de se chegar a pacificação social. Ela agradeceu também aos parceiros como a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB/RN e ao Ministério Público, instituições que, segundo ela, sempre estiveram ao lado do Judiciário e acreditando junto numa Justiça mais célere.

A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, reconheceu publicamente a todos os que comemoram e são homenageados em razão dos proveitosos e diferenciados resultados obtidos durante a 6ª Semana de Conciliação. De acordo com a presidente, diante das dificuldades, os resultados obtidos com a conciliação representa um esforço absolutamente diferenciado e significa a representação mais eloquente do compromisso que o Judiciário tem com toda a sociedade.

Ela agradeceu publicamente a todos os que se posicionaram com absoluto destaque na obtenção de resultados diferenciados. Agradeceu igualmente a todas as empresas que demonstraram compromisso para com a política institucional da Conciliação e obtiveram, enquanto partes, o maior número de acordos na 6ª Semana Nacional de Conciliação.

Ao final, renovou o compromisso do Tribunal de Justiça com Conciliação, prometendo procurar fazer com que a esta seja uma prioridade e uma verdadeira política institucional do Judiciário potiguar.

Por fim, foi feito um agradecimento especial a ajuda do SESI de Natal e Mossoró pela cessão dos espaços físicos e a empresa ALE, que cedeu pessoal para auxiliar na realização da Semana Nacional da Conciliação.

A mesa foi composta pela presidente do TJ, desembargadora Judite Nunes, pelos juízes Cleofas Coelho e Sulamita Pacheco, pela procuradora de justiça Mildred Medeiros e pelo presidente da OAB/RN, Paulo Teixeira.

Premiados:

Categoria - Empresa:

- 1º Lugar: Empresa Telefonia Celular TIM
- 2º Lugar: EMPRESA COSERN
- 3º Lugar: BANCO ITAÚ

Categoria - Unidades Judiciárias

VARAS CÍVEIS

- 5ª Vara Cível de Natal
Juiz: Lamarck Araújo Teotônio: 16 acordos

- 5ª Vara Cível de Mossoró
Juíza: Carla Virgínia Portela da Silva: 12 acordos

- 1ª Vara Cível de Mossoró
Juiz: Edino Jales de Almeida Júnior: 10 acordos


VARAS FAMILIA

- 2ª Vara de Família de Mossoró
Juíza: Adriana Santiago Bezerra: 41 acordos

- 2ª Vara de Família de Parnamirim
Juíza: Daniella Simonetti Meira Pires de Araújo: 24 acordos

- 1ª Vara de Família de Natal
Juíza: Eveline Guedes Lima: 19 acordos


VARAS DE EXECUÇÃO FISCAL DO MUNICIPIO

- 2ª Vara de Execução
Juíza: Francisca Maria Teresa Maia Diógenes: 855 acordos e valor total negociado de R$ 4.766.240,34

- 1ª Vara de Execução
Juíza: Suely Maria Fernandes Silveira: 831 acordos e valor total negociado de R$ 7.013.303,18

- 3ª Vara de Execução
Juíza: Keity Mara Ferreira de Souza e Saboya ou Everton Amaral de Araújo: 464 acordos e valor total negociado de R$ 1.056.476,63


VARAS ÚNICAS

- Comarca de Currais Novos
Juiz: Marcus Vinícius Pereira Júnior (cível): 91 acordos e valor total negociado de R$ 563.955,54

- Comarca de Apodi
Juíza: Ana Clarisse Arruda Pereira: 38 acordos

- Comarca de Jardim de Piranhas
Juiz: Luiz Cândido Villaça: 36 acordos e valor total negociado de R$ 11.752,00


JUIZADOS ESPECIAIS


- 1º Juizado da Zona Norte
Juiz: Jessé de Andrade Alexandria: 41 acordos e valor total negociado de R$ 34.972,88

- 3º Juizado da Zona Norte
Juiz: Jussier Barbalho Campos: 28 acordos e valor total negociado de R$ 19.941,81

- 2º Juizado da Zona Norte
Juíza: Rossana Maria Andrade de Paiva: 23 acordos e valor total negociado de R$ 11.145,66


NELSON, DIRETOR DE SECRETARIA, RECEBE O CERTIFICADO

CENAS DE UM SAUDOSO JARDIM

segunda-feira, 26 de março de 2012

DOMINGUEIRA NO INDEPENDENTE - 1986

JARDINENSE FAZ SUCESSO NO SUL DO PAÍS

No próximo dia 29 de março, às 17 horas, no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, tomará posse no cargo de Defensor Público nosso conterrâneo Ramon Rondinelly Pereira Dutra, filho de Romildo Dutra e Marta Geruza. Dar-lhe-á posse a Defensora Pública-Geral do Estado, Dra. Jussara Acosta, com a presença do Governador Tarso Genro e do Presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Alexandre Postal, dentre outras autoridades. Além da cerimônia oficial de posse, haverá uma solenidade na OAB/RS, às 14 horas, um jantar no Restaurante Dado Garden Grill, às 19 horas, e uma festa na Dublin, às 22 horas, tudo em Porto Alegre/RS.

Já confirmaram presença à posse do novo Defensor Público sua esposa, Taíse Lopes, seu pai, Romildo, seu irmão, Raul, o tio Antonio Dutra, bem como os primos Fábio e Fernando, que moram em Minas Gerais.

Na ocasião, tomarão posse quinze novos defensores públicos aprovados no último concurso para ingresso na carreira da Defensoria Pública. O referido concurso teve seis fases: prova objetiva, provas subjetivas, entrevista com a comissão de concurso, exames psicológicos e psicotécnicos, prova oral, prova de tribuna e prova de títulos. A primeira prova foi realizada em janeiro de 2011 e a última, em novembro do mesmo ano. O concurso foi homologado em 22 de dezembro, com 117 aprovados (http://www.dpe.rs.gov.br/site/noticias.php?id=1182) . No total, eram oferecidas 49 vagas no edital de abertura do concurso. Ramon foi o 16º colocado.

A Defensoria Pública é o órgão oficial do país que presta assistência jurícia integral e gratuita para as pessoas que não têm condições de contratar um advogado privado. Em suma, são os defensores públicos que dão voz à população carente (geralmente pessoas que ganham até três salários mínimos mensais).

Aqui no Rio Grande do Norte, a Defensoria Pública ainda está muito mal estruturada, contando com apenas 40 defensores para atuar em todo o Estado, os quais não percebem uma remuneração equiparada a outros órgãos essenciais à Justiça, como o Ministério Público, a Magistratura e a Procuradoria do Estado. Com esse pequeno número de defensores, não é possível atender à maioria das comarcas potiguares.

O Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, conta com mais de 300 defensores, cuja remuneração é igual à dos promotores de justiça e magistrados. A tendência é que, ainda neste ano, todas as comarcas do Estado sejam atendidas pela Defensoria.

Cabe à população deste Estado lutar, junto aos governantes, para o fortalecimento da Defensoria Pública no Rio Grande do Norte, pois, assim, construir-se-á uma sociedade mais justa, livre e solidária.

NOTA DO BLOG: Parabenizo Ramon e toda sua família por essa brilhante conquista. Desejo-lhe sorte e sucesso nessa importante missão que, certamente, desempenhará com extrema competência e zelo pela coisa pública.

CONTRIBUIÇÃO DO LEITOR

A PALAVRA
Nonato Bertoldo


A palavra, quando pronunciada com amor
É como um beijo de uma doce abelhinha
Que por alguma temporada ficou sozinha
Solitária, achou seu amor no néctar da flor

A palavra, quando pronunciada com fervor
É como uma chama que sai de um forno
Que acalora toda alma deixando morno
Mas com calor vai esquentar nosso amor

A palavra, quando pronunciada com carinho
É como a flecha do amor a entrar no coração
Que procura saída sem encontrar o caminho

A palavra, quando pronunciada com paixão
É como um cântico de um lindo passarinho
Que, quase desesperado, localiza seu ninho

JUÍZA EXTINGUE A FUNDAÇÃO JOÃO DINO MAIA

A juíza em substituição legal nesta Comarca, Tânia de Lima Villaça, julgou procedente a ação civil pública nº 0000553-31.2010.8.20.0142, ajuizada pelo Ministério Público Estadual em desfavor da Fundação João Dino Maia.

Na sentença, proferida no último dia 23, a magistrada acatou os pedidos do MP, declarando extinta a Fundação João Dino Maia em razão de esta não haver cumprido o requisito básico para a formação de uma fundação, que é a destinação de bens livres a ela direcionados. Consta ainda da sentença não haver prova da existência regular da Fundação, que tampouco vinha cumprido sua finalidade, ainda que de forma defeituosa.

A decisão, ainda passível de recurso, determinou o cancelamento do registro da Fundação, junto ao Cartório, e do CNPJ, junto à Receita Federal, bem como condenou a parte ré ao pagamento das custas processuais e do valor correspondente ao Fundo de Reaparelhamento do Ministério Público - FRMP.

CONTRIBUIÇÃO DO LEITOR

sábado, 24 de março de 2012


RIAJ – E “A CEREJEIRA NÃO É ROSA MAIS”.
   
Jair Eloi de Souza (*) 

Havia uma névoa seca. O crepúsculo permeado de nimbos chorosos. A melancolia era uma dádiva das trevas do além, cuja negritude apavorava os infantes que já ouviam os primeiros pios de corujas que saíam de taperas onde dantes moravam seus ancestrais. Um cenário sinistro, pois a noite, embora noviça, era silente e embaçada. O velho candeeiro perdia força em sua missão de lampejar. A estação do canto de Niná havia começado, no intuito de que todos adormecessem para dar trégua e descanso à grande mãe de quem muito gostava Riaj. Mas, a primeira madorna só acontecia mesmo quando aquela senhora solfejava as primeiras notas de sua melodia preferida, a cerejeira não é rosa mais*. Um hino para a dormência de peraltas da traquinagem sob a luz do dia.

Riaj sempre foi aquele ser que, embora infante, adereçava sua coifa do livre pensar com a aselha onde se via o cênico da alegria, da tristeza, e de enorme vontade de viver, não só como arte de dissipar o tempo, mas de ser algo mais; ter sua tenda de beduíno onde pudesse ouvir a canção dos magos da sabedoria, apascentar seus cordeiros com o som de sua flauta, se não mágica, mais atrativa até para amainar a raiva da serpente cuspideira**, e transformá-la numa bailarina encantada.

Amante da suavidade do canto de sua mãe, Riaj nunca esquecera seu cantarolar, nem a melodia que estava sempre a solfejar, para que viesse a dormir embalado em mimos daquela cantiga de Niná.

“A cerejeira em flor,                                         
Que tu gostavas de olhar,                
É a companheira da dor,                 
Do meu amor

A cerejeira não é rosa mais,
Ficou tão triste com o adeus,
E agora pra mostrar seu amor,
Não tem mais cor.”

Aquela Senhora ficara de cabelos brancos, com o dissipar do tempo ficara mais sedosa com os seus, se fora, deixara saudade, mas, nunca Riaj esquecera o seu canto de Niná, nos versos da CEREJEIRA EM FLOR.

É outono, terminara o verão, os amantes já se foram. Diz o poeta: “As juras de amor já não se escutam”.

A lua é uma noviça/2012.

(*) Professor e dirigente do Curso de Direito da UFRN.

ENQUANTO ISSO, PERTO DE JARDIM...

sexta-feira, 23 de março de 2012



PERSONAGENS DE UM SAUDOSO JARDIM

TURMA DE D. MARGARIDA - 1968

CONVITE DE MISSA DE 30º DIA

Missa de 30º Dia: CONVITE

A família de Jeso Patrício Ferreira, mais conhecido por 'Jeso Ferreira', convida parentes e amigos para assistirem à Missa de 30º Dia, que será celebrada no próximo domingo, dia 25/03, na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Aflitos, às 7h da manhã. A família agradece a presença de todos nesse ato de fé cristã.




Fonte: www.encantosdoseridó.com

RESULTADO DA ENQUETE

quinta-feira, 22 de março de 2012

Indagados se estariam satisfeitos com as pré-candidaturas a prefeito de Jardim, alguns leitores deste modesto blog assim se posicionaram:

SATISFEITO?
VOTOS
PERCENTUAL
Sim
19
47,5%
Não
13
32,5%
Tanto faz
8
20,0%
TOTAIS

100%

Comento:

Já deixei registrado neste espaço, algumas vezes, que resultados de enquetes não podem ser interpretados como se fossem extraídos de pesquisas realizadas segundo as normas técnicas. Esse resultado, obviamente, não traduz a posição do eleitorado jardinense. Mostra, apenas, que alguns de meus fiéis leitores desaprovam as pré-candidaturas hoje postas visando à sucessão de Antônio Macaco.

Não sou contra a nenhum nome dos que estão aí postos. Até porque, durante minha militância política, defendia que os partidos deveriam ser mais importantes que os candidatos. Infelizmente, a vida me ensinou que não há diferenças entre as agremiações. Por causa disso é que se cultua tanto, em todos os recantos do país, a figura do líder político, a exemplo dos velhos coronéis do passado.

Nunca acreditei em salvadores da pátria. Nenhuma pessoa, por mais sábia, honesta e competente que seja, reúne em si mesma as condições necessárias para governar sozinha. À exceção de nosso bom Deus, ninguém é onipresente, ou seja, não é capaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Por isso é tão importante a montagem do secretariado e a escolha dos assessores que lhe ajudarão a governar com eficiência.

Não sei você, caro leitor. Mas eu costumo conjeturar como seriam preenchidos os cargos de confiança caso um ou outro pré-candidato chegasse ao poder. Analiso, dentre outras coisas, as pessoas que lhe estão mais próximas, seus assessores de campanha, as famílias importantes que o apóiam etc. Faço-o assim porque, sinceramente, não acredito que nenhum dos três preencherá os cargos segundo critérios puramente meritórios. Nossa política está viciada pela troca de favores, pelo cumprimento das promessas de campanha, as quais, geralmente, envolvem a possibilidade de um emprego público sem a necessidade de ser aprovado em um concurso.

Já percebi que não adianta remar contra essa maré (ou seria um tsunami?). Percebo que nada de substancial mudará a curto ou médio prazo. Trocar-se-ão os personagens, mas o enredo, para o desgosto de poucos, continuará o mesmo. Torço para que essas minhas percepções estejam erradas. Amo muito esta terra para lhe querer mal. Pouco me importa quem administrará o município a partir de 2013. Só espero que ele ou ela se preocupem, verdadeiramente, em trabalhar pelo bem estar de todos os jardinenses.

PENA QUE NÃO É EM JARDIM...

quarta-feira, 21 de março de 2012

CENAS DE UM SAUDOSO JARDIM

FEIRA LIVRE EM 1962

EDUCAÇÃO NUNCA FOI PRIORIDADE

terça-feira, 20 de março de 2012


Recebi, ontem, o seguinte comentário, feito por uma leitora deste modesto blog:
        
Alcimar gostaria que vc publicasse uma matéria sobre educação no nosso município, sabe-se que a educação é a base para a formação de um cidadão, já estamos em março e meu filho ainda não pode assistir aula por falta de compromisso de algumas autoridades, estou muito preocupada. O Ministério Público pode ajudar a solucionar esse problema ou deve-se esperar a Secretaria de Educação do Município?

Não é difícil imaginar a angústia dos pais que matricularam os filhos da escola Monsenhor Walfredo Gurgel. O primeiro trimestre se aproxima do fim e nada de as aulas se iniciarem. Tenho lido, nos blogs jardinenses, que a demora se deve, uma vez mais, a reformas efetuadas no prédio e à falta de carteiras. Prejuízo maior para os alunos, que se veem privados do que deveria ser considerado tão essencial quanto o ar que respiram.

É inconcebível que isso esteja se repetindo. Não há desculpas para tamanho descaso. Quem trabalhou ou estudou no velho Ginásio nos últimos vinte anos acostumou-se a enfrentar o adiamento das aulas no início de cada período letivo. Raras foram as vezes em que o calendário escolar foi cumprido. O que deveria ser exceção passou a ser a regra, como se atrasos fossem a coisa mais natural do mundo.

Há de se questionar o porquê de as reformas só serem iniciadas quando as aulas estão prestes a começar. Também não se compreende por que só se descobre a falta de carteiras nessa época. O que impede a Administração Municipal de verificar e corrigir tais problemas tão logo acabe o ano letivo? Por que será tão difícil preparar as escolas nos meses de janeiro e fevereiro?

Estudei cinco anos e trabalhei outros doze no querido Ginásio. Durante esse tempo, senti na pele o quanto aquela escola era abandonada pelo poder público. Nenhum governo que conheci se preocupou de verdade em torná-la um lugar melhor para professores, alunos e funcionários. Sempre fomos tratados com descaso. Na condição de aluno, penei com banheiros sujos, água sem tratamento e salas quentes. Já como professor, vi-me obrigado a me cotizar com outros colegas para comprar água e, diversas vezes, testemunhei a falta de giz e de papel higiênico.

Os problemas historicamente enfrentados pelo Ginásio demonstram, com a mais absoluta clareza, que o setor educacional de Jardim de Piranhas nunca foi priorizado pelos governos municipais. Não é de agora que a maior e mais importante escola jardinense enfrenta esses problemas. A quadra de esportes, inaugurada em 1985, até hoje espera pela cobertura. Os professores precisam fazer greve ou acionar o Poder Judiciário para, só assim, terem seus direitos respeitados. Alguns sofrem perseguição política, o que se traduz na negativa de licenças e promoções previstas em lei.

Esse cenário não pode mais continuar. Chega de tanto cinismo e falácia. Os fatos estão aí para demonstrar o quanto o setor educacional tem sido maltratado por sucessivos governos. Descuidar do cumprimento do calendário escolar é só a ponta do iceberg. Há outros problemas bem mais graves, constatados diariamente por todos aqueles que estão diretamente envolvidos na condução do processo de ensino-aprendizagem. O pior de tudo isso é que, olhando-se para o horizonte, vê-se uma tempestade se aproximando. Não vislumbro, infelizmente, nada que se possa fazer para mudar tempos tão sombrios. Ou há?

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