MAIS UMA ENQUETE ENCERRADA

terça-feira, 31 de maio de 2011

Encerrada a enquete sobre a avaliação que o jardinense faz do Poder Legislativo local. 76 leitores votaram. O resultado foi este:

PÉSSIMO     -    52 VOTOS (68%)
RAZOÁVEL  -      9 VOTOS (12%)
BOM            -      4 VOTOS (5%)
ÓTIMO         -     11 VOTOS (15%)

Uma nova já se encontra disponível. Conto com a participação de todos!

O DECLÍNIO DAS FESTAS JARDINENSES

Fui, sábado passado, à festa dos Anos 60 no CAP. Como todos sabem, o público presente foi o pior da História. Temo que tenha sido a última. Não gostaria de ver a melhor festa do ano desaparecer do calendário, a exemplo do que já ocorreu com as outras.

Pergunto-me o que se passa com meus conterrâneos, que foram abandonando, uma a uma, todas as festas tradicionais. Nos anos de 1980 e 1990, vários eram os bailes promovidos pelos clubes jardinenses. Lembro-me bem do Sábado de Aleluia, da Rosa de Maio, do Luar de Agosto, da Rainha do CAP, da Festa do Redeiro, do São João, do Aniversário do CAP, do 1º de Novembro no Independente, do Natal e do Reveillon.
Perceba, caro leitor, que, dentre todas as que mencionei, restaram apenas a dos Anos 60 e o Reveillon. Aquela, repito, não atrai o público de antes, enquanto esta nunca mais foi a mesma após o ano de 2000, quando cada clube passou a realizar o seu.

Culpa-se, hoje, a crise econômica que assola a atividade têxtil do município. Discordo desse argumento. Afinal, exceto o período de bonança vivido em quase todo o governo de Lula, Jardim de Piranhas sempre enfrentou problemas sazonais em sua principal atividade econômica.

Não consigo compreender o porquê de uma população inteira abdicar de alguns raros momentos de lazer. Festas em ambientes fechados são mais seguras, oferecem maior conforto e possibilitam oportunidades únicas de ver de perto nomes consagrados da música brasileira. Nos festejos populares, geralmente custeados com dinheiro público, não há nada disso. Becos escuros viram banheiros, calçamento transforma-se em pista de dança e canções de gosto duvidoso roubam o sossego de idosos e crianças que moram no centro ou nas imediações da igreja local.

Todavia, sinto-me como se pregasse no deserto. Talvez o tolo nessa história toda seja eu, por continuar apegado a um passado impossível de ser revivido. Perdoe-me, caro leitor, por não haver evoluído, a ponto de compreender as estruturas deste mundo moderno. Desculpe este escrevinhador ranzinza, que só sabe reclamar das coisas como elas são. Que autoridade tenho eu para impor minha vontade? Nenhuma. Sou, tão-somente, mais um Quixote, incapaz de derrotar os moinhos de vento criados por minha senil imaginação. Afinal, como diz o poeta da nova geração, “O amor é feito capim. Mas veja que absurdo: A gente planta, ele cresce. Aí vem uma vaca e acaba tudo”!

DEU NA REVISTA VEJA

A revista Veja da semana passada, edição nº 2.218, na página 26, publicou um excelente artigo, de autoria da escritora Lya Luft. Leia, abaixo, o texto na íntegra:

Chancela para a ignorância

Esse título me foi dado por Alexandre Garcia, no programa “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo: ele certamente não se importará com esse pequeno “furto” de seu talento. Referia-se ao tema que, mais do que me preocupar, me causa escândalo e assombro. Um livro didático aprovado pelo Ministério de Educação e incluído entre os livros comprados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que consagra muitas obras didáticas no país, promove o não ensino da língua-padrão, que todos os brasileiros, dos mais simples aos mais sofisticados, têm direito de conhecer e usar. O livro e a ideia que o fundamenta começam a merecer críticas de entidades como a Academia Brasileira de Letras e de centenas de estudiosos. Eu o vejo como o coroamento do descaso, da omissão, da ignorância quanto à língua e de algum laivo ideológico torto, que não consigo entender bem. Pois uma das ideias seria não submeter os alunos menos informados – isto é, os que devem aprender, como todos nós – a nenhum “preconceito” porque falam e escrevem errado. Portanto, nada de ensinar nada a ninguém, ou ele se sentirá humilhado em vez de estimulado a melhorar. O mais indicado seria poupar o dinheiro e fechar as escolas. Se devemos permanecer como somos, a escola será supérflua. Essa minha dedução não é maldosa nem ficcional: é apenas natural.

Educar é ajudar a crescer. A educação se divide em duas grandes salas ligadas por muitas portas. Uma das salas se chama formação. A outra, informação. A formação ajuda o indivíduo de qualquer idade a moldar seu caráter e sua visão de mundo, a se desenvolver como ser humano. A cultivar valores; a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A discernir entre o certo e o errado, bom e mau, e a curtir o belo e o bom que devem ser buscados, dentro das condições de cada um; a dar um sentido em sua vida, seu trabalho, seu convívio. A colaborar, com esse aperfeiçoamento pessoal, para que sua família, a comunidade, o país se tornem um pouco melhores.

A outra sala do complexo Educação é a informação: é onde adquirimos conhecimentos sobre ciências, arte, história, geografia, matemática, idiomas estrangeiros e, em primeiro lugar, aprendemos a usar melhor nosso próprio idioma, pois esse é nosso melhor cartão de visita, nossa apresentação, e o que nos distingue como mais ou menos preparados. É natural usarmos roupas e modos diferentes quando estamos em ambientes diversos, com a turma na escola ou na balada, buscando emprego numa entrevista ou pedindo um empréstimo num banco. Não vamos de cueca ao cinema, não entramos de camisola no avião. Da mesma forma, não escrevemos um trabalho escolar com a linguagem válida nos torpedos ou na internet. Essa variedade se chama adequação, é essencial, é natural e enriquece a língua.

Mas querer que a escola ignore que existe uma língua-padrão, que todos temos o direito de conhecer, é nivelar por baixo, como se o menos informado fosse incapaz. É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver plenamente suas capacidades. É, esta sim, uma postura preconceituosa: os menos privilegiados que fiquem como estão. Com o tempo isso tornará a escola dispensável, pois se ela não deve colocar à nossa disposição o melhor conhecimento em todos os campos, como direito de todos, poderá ser fechada sem maior problema.

Talvez a adoção desse livro e dessa teoria no MEC não tenha sido percebida, na montanha de trabalhos que ali se empilham. Imagino que, dando-se conta do havido, as autoridades tomem as providências urgentes que saltam aos olhos de qualquer pessoa minimamente racional e nos livrem de mais esse pesadelo para quem ainda acredita um pouco na educação. Ou, coroada a ignorância, as futuras gerações, livres da escola e do dever de crescer, escreverão e falarão sempre achando naturais e boas coisas como “os home espera”, “nós achemo”, “as mulher precisa”. (Ou “percisa” seira melhor?)

DICA DE PORTUGUÊS: DESLIZES CAPTURADOS DA INTERNET


Um dos acentos que não foram abolidos pela reforma ortográfica é o que se usa para diferenciar as terceiras pessoas do presente do indicativo do verbo TER e de seus derivados (CONTER, MANTER, ENTRETER etc.). Em relação ao verbo TER, a terceira pessoa do plural deve receber acento circunflexo, para não ser confundida com a terceira do singular, que não é acentuada. Exemplos: Ele tem dinheiro; Eles têm dinheiro. No caso dos verbos derivados de TER, a terceira pessoa do singular também deve ser acentuada, mas com acento agudo. Exemplos: O médico mantém a greve, Os médicos mantêm a greve. Fácil, não?



Regrinha básica, que se aprende nas primeiras séries do Ensino Fundamental, determina que se escreva com inicial MAIÚSCULA os nomes próprios. Por isso que são assim grafados Jardim de Piranhas, Botafogo, Cecília, Nossa Senhora dos Aflitos. Seridó, nome de uma região do Estado, também faz parte desse time.

CONTRIBUIÇÃO DO LEITOR

 A SAUDOSA MARIA CALIXTO, A PROFESSORA DO SÉCULO XX




Tenho a honra de publicar mais uma belíssima contribuição do Dr. Jair Eloi:


O OUTONO DA CEREJEIRA:

                            Um Canto a Maria Calixto.


     JAIR ELOI DE SOUZA*

As nozes, embora maturadas não se abrem, são únicas em seus capulhos, e até  adormecem se não abertas, são frutos da nogueira. A cerejeira não alberga essa unicidade em seus rebentos. Mas seus frutos, embora pequenos, são doces e polposos, vermelhos ou quase pretos. No meu feudo de escriba, confesso, impôs-se a dúvida ou o canzil* da lentidão no meu livre pensar. Com quem comparar aquela figura esguia, de olhos azuis, gestos adormecidos na humildade, cabelos gastos pelas intempéries do tempo, pés rachados e desprotegidos, ante a ausência de uma simples sandália? Às nozes deliciosas e únicas que fazem a festa natalina dos abastados do tempo? Não teria como. À cerejeira em flôr, que ela sempre gostava de cantarolar baixinho, um tênue solfejo, na solidão nos caminhos da vida? Seria em si uma comparação melodiosa, de um sentimento emocional, ou simplesmente uma canção. Decidi, a dúvida desaparecera, comparo-a, a MARIA, a mais nobre das mães, pois, também é seu nome.

Eu a vi muitas vezes, ao passar no oitão de sua humilde casa, beco do curinga, na Rua velha, (Amaro Cavalcanti), ministrando o catecismo, aos que se preparavam para a primeira comunhão na páscoa anual de Jardim. Mas, era também a mais fiel seguidora da gesta educacional do saudoso Paulo Freire: “De pé no chão também se aprende a ler”. Era o desasnar silábico de crianças pobres, sem roupa, sem calçado, sem comida, sem afeto caseiro, sem as luzes divinas. Segundo me informara a experiente Dulce Silva, essa generosa professora, confeccionava os cadernos do seu alunado avulso, utilizando papel de embrulho comprado nas bodegas ou mercearias da Rua Velha em Jardim.  A escola informal gratuita, tinha um lenho espiritual de fé, de comunhão cristã, também ofertava àqueles infantes, o viés da caridade e da solidariedade humana, tirando-os do profano, das trevas do pecado. Tinha autoridade para isso fez parte da segunda geração do Apostolado da Oração, logo após a saga fundadora, mitos da bondade: Maria Isaura Vale de Freitas e Mãe Titica, dentre algumas mais, e dedicara a vida inteira ao trabalho zeloso com as coisas da fé cristã e com a casa de Deus, pois fora de fato, ao lado de Eunice de seu Dino, a zeladora substituta daquelas, na limpeza do templário, das vestes litúrgicas ou  paramentos.

Sempre foi uma margeante do Rio Piranhas. Mas a água para consumo caseiro, carregava na cabeça enrodilhada, durante a manhã inteira, em latas de querosene jacaré ou em jarras de barro feitas pela velha artífice Cabocla de Sátiro. O consumo humano era pouco, na casa habitava além da ilustre professora, a irmã mais velha Sofia e o irmão Clarindo, cujo álibi e a silhueta, nada devia a qualquer exemplar varonil da Polis Grega e ou ao mais nobre centurião romano, pena ser acometido de avaria nas faculdades do livre pensar, ainda assim, nunca deixara de ofertar a todos nós, um sorriso doce e acolhedor, nada mais do que isso, que pena, também era um ser letrado. Para sobreviver com os seus, apascentava aquela pedagoga ímpar, nas ruas de Jardim, pequeno rebanho de ovelhas, que criava em seu muro nos fundos da casa. Não raro se via aquela ao lado da mana, a também generosa Sofia, caco de enxada nas costas, pequeno quicé* e uma velha corda de croá, em suas mãos, colhendo no alvéolo do Rio Piranhas, canafístulas d`água ou raízes de gramíneas para os cordeiros, sua única fonte de renda, quando os vendia para o abate.

O feudo da humildade, nunca lhe ofertara um vestido de laquê ou de cetim, quando muito nos fins das águas, comprava a chita em bolas coloridas. O adereço mais nobre era a fita larga e vermelha do apostolado. Em casa, a claridade de que dispunha por longo tempo, ficara nos limites de rara réstia solar, que permitia-se adentrar no âmago da moradia, quando alguma telha afastada ou quebrada, na forma oblíqua se fazia generosa e iluminava os quartos que eram escuros em plena luz do dia.

Nesse templário da precisão, albergue da fome, da solidão inacabada, da esperança vaga, da escuridão da dúvida, do nexo do padecer e da vida, da contrição da alma em nome de uma fé sublime, como imaginar nutrir-se um exemplar humano, que venha ser por aclamação, em sua terra natal, a PROFESSORA DO SÉCULO? Só há uma resposta. É notória. Na travessia do tempo é um personagem diferente. Maior que tantas façanhas humanas e até bíblicas, como a sobrevida do povo hebreu em quarenta anos no deserto, a fé que levantara lázaro, a grandeza da multiplicação dos pães nas bodas de Canaã, a coragem de Paulo ao pregar na Polis Grega politeísta, sobre o Deus desconhecido, o frágil Davi que não figurava como um guerreiro a moda espartana, derrotar o gigante Golias, com sua funda minúscula ou finalmente o cênico da passagem do povo hebreu sobre o mar vermelho, ungidos pela fé em Cristo.

Professora Maria Calixto, na brandura de sua alma, confesso dissertei a minha prosa, Manto santo de ternura, a rima se fez garbosa. Da réstia de sua casa, o luminar da esperança, que no dissipar do tempo alcança, o mundo justo, com eiva de alegria, desfrute, ame seu povo, é sua  a cidadania.    

Abril chuvoso, 2007          


                                 *Professor e Coordenador do Curso de direito da UFRN.

MAIS UM DESAFIO

segunda-feira, 30 de maio de 2011


Quem poderia explicar o porquê de o título acima estar escrito dessa maneira?

HISTÓRIA DO CAP - JOGOS DA FASE PROFISSIONAL

TIME QUE DISPUTOU - E VENCEU - A SÉRIE B EM 1998


25/Jan/1998_____________________________________273
CAP 8x0 BARCELONA (UMARIZAL/RN)
GOLS: Bebé(4), Cotó(2), Clodoaldo e Calberg.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 9h10min.
PÚBLICO PAGANTE: 14.
ARBITRAGEM: Galego de Quincas, auxiliado por Timbu e Zé de Timbu.
TIME: Cimar (Eduardo), Adriano (Castelo), Silva, Mirinaldo (João) e Júnior Guarabira; Veinho, Robervânio (Júnior Germano), Cotó e Clodoaldo; Bebé e Jectom (Calberg). Técnico: Francimar.
OBS.: o  CAP marcou apenas um gol no 1o tempo.

28/Jan/1998_____________________________________274
CAP 3x2 SABUGI (SANTA LUZIA/PB)
GOLS: Manuel(2) e Clodoaldo.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 20h45min.
PÚBLICO PAGANTE: 45.
ARBITRAGEM: Galego de Quincas.
TIME: Cimar, Adriano (Castelo), Silva, Mirinaldo e Júnior Guarabira; Veinho (Bebé), Robervânio (Cotó), Manuel (Calberg) e Clodoaldo (Novo); Francimário e Jectom (Marquinhos). Técnico: Francimar.
OBS.: o Sabugi teve um jogador injustamente expulso logo no início da partida.

31/Jan/1998_____________________________________275
CAP 6x1 VOLTA REDONDA (MESSIAS TARGINO/RN)
GOLS: Jectom, Francimário, Manuel, Marquinhos e Júnior Germano(2).
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 17h30min.
ARBITRAGEM: Galego de Quincas.
TIME: Cimar (Acácio), Adriano, Silva, Mirinaldo e Júnior Guarabira (João); Veinho, Robervânio (Castelo), Manuel (Júnior Germano) e Clodoaldo; Francimário (Calberg) e Jectom (Marquinhos). Técnico: Francimar.
OBS.: o Volta Redonda descontou numa cobrança de pênalti.

7/Fev/1998______________________________________276
CAP 5x0 BREJO DOS SANTOS E.C. (B. SANTOS/PB)
GOLS: Francimário(3), Marquinhos e Jectom.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 17h40min.
ARBITRAGEM: Galego de Quincas.
TIME: Cimar, Adriano (Castelo), Silva, Mirinaldo e Júnior Guarabira (João); Veinho, Júnior Germano (Novo), Manuel e Clodoaldo; Francimário (Calberg) e Marquinhos (Jectom). Técnico: Francimar.

11/Fev/1998_____________________________________277
CAP 3x1 SPORT (CAICÓ/RN)
GOLS: Francimário, Jectom e Clodoaldo.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 20h.
ARBITRAGEM: Beto Dutra.
TIME: Cimar (Dinho), Adriano (Castelo), Silva (Clécio), Mirinaldo e Júnior Guarabira; Veinho (Novo), Júnior Germano (Afrânio), Manuel e Clodoaldo (Robervânio); Francimário e Jectom (Calberg). Técnico: Francimar.
OBS.: todos os gols saíram no 2o tempo.

14/Fev/1998_____________________________________278
CAP 1x0 SELEÇÃO DE SÃO BENTO/PB.
GOL: Francimário.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 17h20min.
ARBITRAGEM: Beto Dutra.
TIME: Cimar (Dinho), Adriano, Silva, Mirinaldo (Novo) e Júnior Guarabira; Clécio, Veinho (Robervânio), Júnior Germano (Afrânio) e Clodoaldo (Calberg); Francimário e Manuel. Técnico: Roberto Delgado.
OBS.: Francimário desperdiçou um pênalti no 2o tempo. Minutos antes, o árbitro expulsara um jogador do São Bento.

1º/Mar/1998_____________________________________279
CAP 0x0 VÊNUS (NATAL/RN)
COMPETIÇÃO: Campeonato Estadual – Série A2.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 15h30min.
RENDA: R$ 345,00; PÚB. PAGANTE: 115.
ARBITRAGEM: Aldemir Faustino (Natal), auxiliado por Getúlio Moura (C. Novos) e Jonas Brito (Caicó).
TIME: Cimar, Adriano, Silva, Mirinaldo e Júnior Guarabira; Veinho, Júnior Germano (Robervânio), Clécio e Clodoaldo (Cacau); Manuel e Francimário. Técnico: Alberione.
OBS.: no 2o tempo, o CAP meteu duas bolas na trave.

7/Mar/1998______________________________________280
FLUMINENSE (NATAL/RN) 0x2 CAP
GOLS: Clodoaldo(34') e Francimário(42'), todos no 2o t.
COMPETIÇÃO: Campeonato Estadual – Série A2.
LOCAL: Estádio Juvenal Lamartine (Natal/RN).
HORÁRIO: 15h34min.
RENDA: R$ 118,00; PÚB. PAGANTE:59.
ARBITRAGEM: Jonaldo Batista, auxiliado por Wilton Pereira e Waldir Medeiros.
CARTÕES AMARELOS: Silva, Mirinaldo e Manuel.
CARTÃO VERMELHO: Hildemar (36min/1o t).
TIME: Tinho, Adriano, Silva, Mirinaldo e Júnior Guarabira (Cacau); Hildemar, Clécio, Toinho (Veinho) e Manuel (Clodoaldo); Marquinhos e Francimário. Técnico: Alberione.
OBS.: o Fluminense teve dois jogadores expulsos no 1o tempo (aos 15' e aos 32'). Por haver escalado Marquinhos em situação irregular, o CAP perdeu os pontos desta partida.

PARABÉNS, ALDENORA!

Peço licença aos leitores para felicitar minha ex-aluna e amiga Aldenora, que está aniversariando hoje. Foram-me gentilmente cedidas por ela as fotos abaixo:

CAMPANHA DE VACINAÇÃO EM 1976


FESTA COM O PREFEITO ZACARIAS EM 1976


PRIMEIRA PÁSCOA DO GINÁSIO EM 1973


PLATEIA DE CIRCO EM 1975



CONTRIBUIÇÃO DE LEITOR DO BLOG

Recebi hoje, com muita satisfação e orgulho, um texto da lavra do ilustríssimo jardinense Jair Eloi, advogado, professor universitário e escritor. Leiam e se deleitem:

Caro conterrâneo Alcimar,
Bom dia.

Navegando nas cercanias da inteligência de minha terra, mais precisamente no Blog do Ilustrado Alcimar, bom rebento do banco da escola, Bel. em Letras e Direito, mas que tem por diletismo permear no dedilhar literário, principalmente discorrendo sobre o seu amor telúrico a nossa Jardim, sob a forma de notícias e comentários, pude vislumbrar uma alusão ao velho Marinheiro Saldanha, de que este nunca tivera embarcado em um navio.

Evidente que muitos dos que fazem a urbe jardinense, principalmente os que vivem a puberdade dos tempos, não têm a noção do papel do velho alcaide em nossa terra. Com fito de ofertar melhor compreensão sobre o personagem, motiva-se esse velho escriba das coisas do sertão, em contando com a generosidade do blogueiro com quem ora confabulo, por mister se faz necessário em dizer alguma coisa não em si e só de Marinheiro, sobretudo da saga dos Dantas do Teixeira. Verdade é que na idade meã do Século XIX, houve uma cisão das gentes do Teixeira, escaramuças, e que por prudência parte deste clã desceu a ribanceira do velho Espinharas, Piancó, curso meão do Piranhas, nossa terra e municípios adjacentes da Paraíba. De bem dizer que as gentes do Clã dos Dantas do Teixeira, de quem fazia parte o velho Marinheiro, representavam uma grei de fazendeiros, latifundiários, com criatório de milhares de reses, vapores de beneficiamento de algodão e grandes fornecedores de milho para os sertões do Seridó, principalmente em época de seca. Marinheiro tivera na pessoa do seu avô, um Magistrado com ofício na jurisdição de Patos Espinharas. Também, tivera a grande chance de ser um representante na alta Câmara (Senado) nos idos dos anos cinqüenta. O apego ao telurismo, não permitiu que se afastasse Das Esperas, onde residia a matriarca Aiá Saldanha, sua genitora.

Por oportuno ressaltar que a nomenclatura “Marinheiro”, faz referência cristalina aos pioneiros do criatório, no adentramento dos sertões do seridó, aí incluindo-se o Seridó paraibano e o Seridó potiguar. Naqueles tempos, usavam essa alcunha, pelo fato de se tratar de pessoas que vinham de terras d`além mar, de Viana, Trás dos Montes, Douro, do Minho, na Península Ibérica. Muitos deles, sequer vieram aos Sertões, entregam os lotes de 250 reses ao vaqueiro, por intermédio de terceiros. Ao Seridó chegaram pelos sertões de dentro, na linha Olinda, Igaraçu, Goiana, até atingir as terras do Acauã e Seridó. E pelos sertões de fora, leva dos que subiram da Bahia ao Piauí, desceram ao Teixeira até o baixo Espinharas-Piranhas, que acreditamos estarmos inseridos nesse contexto. O Teixeira desde o início da segunda metade do século XIX, era terra de bons cantadores de viola, Inácio da Caatingueira e Romano da Mãe`água, e também, cangaço.

Bem, próximo completarei esses informes.

Um forte abraço.

Seu dileto amigo e conterrâneo

Jair Eloi.

Muito obrigado, Dr. Jair. Fique à vontade para utilizar este espaço sempre que desejar. Um grande abraço.

NOVO DESAFIO

domingo, 29 de maio de 2011

Sei que vocês, caros leitores, são capazes de perceber o equívoco cometido na matéria abaixo. Mas vamos continuar com a "brincadeira"? Qual deslize gramatical se constata no título da postagem? 

FATOS DE NOSSA HISTÓRIA: ANTECEDENTES

NOSSA SENHORA DOS AFLITOS
           

          Não se conhece a existência de vestígios pré-históricos dentro do território de Jardim de Piranhas, apesar de a cidade distar apenas 115 quilômetros de Sousa, uma das trinta localidades que formam o Vale dos Dinossauros, região do alto sertão paraibano, considerada um dos mais importantes sítios paleontológicos do mundo.
         Pela proximidade, pode-se supor que os fósseis, as marcas de vegetais petrificados e as pinturas rupestres, encontrados em Sousa e em municípios vizinhos, sejam comuns às espécies animais e vegetais da fauna e da flora do Seridó potiguar, bem como à presença do homem pré-histórico nesta região.
         Os vestígios mais antigos da presença humana em Jardim foram registrados por MEDEIROS FILHO[1]:

       Aos 8 de março de 1688, Matias da Cunha, Governador-Geral do Brasil, dirigiu-se ao capitão-mor Domingos Jorge Velho, determinando-lhe partir com a sua gente para combater os bárbaros do Rio Grande. Na mesma correspondência, refere-se ao “mau sucesso que teve o Coronel Antônio de Albuquerque da Câmara na entrada que fez aos bárbaros”. Domingos Jorge Velho chegou ao teatro das operações, no Rio Grande, anteriormente a 5 de junho de 1688.
         (...)
         O Dr. Manoel Dantas dá notícia de uma casa-forte, construída em Jardim de Piranhas. Cremos tenha sido nela, que ficou alojado o mestre-de-campo Domingos Jorge Velho. Pela correspondência oficial, tem-se certeza de que o acampamento do paulista ficava na ribeira das Piranhas, em território rio-grandense, fronteiras com a Paraíba.

         A vinda de Domingos Jorge Velho ao Seridó visou, unicamente, a dizimar os indígenas que habitavam a região, confronto que ficou conhecido como a “Guerra dos Bárbaros”. O bandeirante paulista cumpriu à risca sua missão, exterminando todas as tribos seridoenses, incluindo-se a dos Caiacós, a dos Curemas, a dos Pebas e a dos Icós[2], que viviam na área hoje correspondente aos municípios de Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas, São Fernando e Jucurutu.
         Sem a feroz presença indígena, ficara a região livre para ser ocupada, o que não demorou a ocorrer. CASCUDO[3] assim registrou o início do povoamento do Seridó:

       O século XVIII é a conquista do Seridó. Começa uma história sem possibilidades documentais. Mais story que history. É a odisséia dos posseiros, homens sem títulos legitimadores da estabilidade. Vinham do Ceará, da Paraíba, acompanhando os rios orientadores, Piancó, Rio do Peixe, Pinharas, fundidos no Piranhas, tornado Rio do Açu, caindo no Atlântico em Macau.
         Os posseiros bateram primeiro nas várzeas e planalto do Apodi, tabuleiros e capoeirões do Seridó, batizando a terra nullius domini sem que deixassem pegada em livro da Real Fazenda e sim nos acidentes da serra, carrasco e caatinga, padrinhos dos riachos, serrotas e logradouros.
         O século XVIII fora a centúria do povoamento efetivo dos sertões e agreste, em ambas as dimensões territoriais: do Norte para o Ceará; do Sul para a Paraíba, avivado pela osmose do Jaguaribe e do Piranhas.
         O impulso era a pastorícia, profetizada por Diogo de Campos em 1614: “A terra lhe era franca mais para o gado e creações do que para canaviaes e roças”. As roças vieram, suficientes e fartas, mas apoiando a família dos vaqueiros na labuta do campo.

         DANTAS[4], por seu turno, deixou registrado que

No Seridó, sob as bênçãos de ricas tradições patriarcalistas, surgiu e firmou-se, de há muito, como o grupamento humano o mais homogêneo e o mais rico de beleza étnica, gerando, através dos tempos, essa admirável unidade familiar, social e espiritual, rara, às vezes, noutras regiões.


[1] MEDEIROS FILHO, Olavo de. Índios do Açu e Seridó. Gráfica do Senado Federal: Brasília, 1984, p. 120-121.
[2] MEDEIROS, Tarcísio. Aspectos Geopolíticos e Antropológicos da História do RN. Imprensa Universitária: Natal, 1973.
[3] CASCUDO, Luís da Câmara. Nomes da Terra. Fundação José Augusto: Natal, 1968.
[4] DANTAS, D. Adelino. Homens e Fatos do Seridó Antigo. Garanhuns: O Monitor, 1962.

HISTÓRIA DO CAP - JOGOS DA FASE AMADORA (FINAL)

TIME QUE DISPUTOU - E VENCEU - O PRIMEIRO CLÁSSICO LOCAL


13/Dez/1997_____________________________________271
CAP 2x1 FLUMINENSE (CRUZETA/RN)
GOLS: Francimário (2, sendo um de pênalti).
COMPETIÇÃO: Campeonato do Seridó.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 16h.
TIME: Cimar, Castelo, Nen, Silva e Júnior Germano (Bié); Veinho, Concone, Clodoaldo (Jectom) e Manuel; Bebé (Novo) e Francimário (Babá). Técnico: Francimar.
OBS.: o jogo acabou assim que o Fluminense descontou, também de pênalti.

21/Dez/1997_____________________________________272
FLUMINENSE (CRUZETA/RN) 0x1 CAP
GOL: Manuel (20min/2o t).
COMPETIÇÃO: Campeonato do Seridó.
LOCAL: Campo da EMPARN (Cruzeta/RN).
HORÁRIO: 15h24min.
ARBITRAGEM: Antônio Nazareno, de Parelhas, auxiliado por Getúlio Moura e Francisco Celestino, os dois de Currais Novos.
TIME: Cimar, Castelo, Silva, Nen e Júnior Germano (Bié); Veinho, Novo, Concone e Clodoaldo (Tô); Francimário e Manuel. Técnico: Francimar.
OBS.: O CAP precisava de apenas um empate para se sagrar campeão.

11/Jul/1999______________________________________313
CAP 4x1 SELEÇÃO DE UMARIZAL/RN
GOLS: Manuel, Bebé, Jectom e Bebé.
COMPETIÇÃO: amistoso.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
HORÁRIO: 8h45min.
ARBITRAGEM: De Carola (Caicó).
TIME: Cimar, Júnior Germano, João (Júnior Dutra), Mirinaldo (Bié) e Calberg; Cotó, Clodoaldo, Cemir (Robervânio) e Manuel (Carlinhos, depois Avelino); Jectom (Babá) e Bebé. Técnico: Francimar.
OBS.: a fraquíssima equipe visitante não ofereceu resistência a um CAP desentrosado e desmotivado. Calberg foi expulso no 2o tempo.

8/Ago/1999______________________________________314
CAP 0x0 PRESEPADA (J. DE PIRANHAS/RN)
COMPETIÇÃO: Torneio-início da II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
OBS.: partida com 15min de duração. Na decisão por tiros livres, o CAP venceu por 2 a 0.

8/Ago/1999______________________________________315
CAP 0x0 LA BOSSA (J. DE PIRANHAS/RN)
COMPETIÇÃO: Torneio-início da II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
OBS.: nos tiros livres, deu CAP: 3 a 1.

8/Ago/1999______________________________________316
CAP 0x0 SPORT (CAICÓ/RN)
COMPETIÇÃO: Torneio-início da II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
OBS.: o CAP venceu nos tiros livres por 2 a 1.

8/Ago/1999______________________________________317
CAP 0x1 SELEÇÃO DE SÃO JOSÉ DO B. DO CRUZ/PB
COMPETIÇÃO: Torneio-início da II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
OBS.: o CAP ficou com o vice-campeonato.

21/Ago/1999_____________________________________318
CAP 4x0 GRÊMIO (J. DE PIRANHAS/RN)
GOLS: Mirinaldo, Cemir(2) e Chanan.
COMPETIÇÃO: II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).

30/Ago/1999_____________________________________319
CAP 1x2 PRESEPADA (J. DE PIRANHAS/RN)
GOL: Cotó.
COMPETIÇÃO: II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).

7/Set/1999______________________________________320
CAP 1x1 LA BOSSA (J. DE PIRANHAS/RN)
GOL: Cemir.
COMPETIÇÃO: II Copa Intermunicipal João Dino Maia.
LOCAL: Est. Josenildo Cavalcanti (J. de Piranhas/RN).
OBS.: o CAP precisava vencer por uma diferença superior a dez gols para se classificar. O time que disputou o campeonato era formado por vários jogadores das categorias de base.

ATENÇÃO: a numeração dos jogos acima mencionados não está contínua em razão de, nesse período, o CAP haver disputado partidas com sua equipe profissional.

CENAS DE UM JARDIM ANTIGO

FOTO CEDIDA POR GEOVANNE PEREIRA
POLICIAIS DE JARDIM EM 1949


FOTO CEDIDA POR GEOVANNE PEREIRA
7 DE SETEMBRO DE 1954

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A ARCA DE NOÉ BRASILEIRA


Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e
ordenou-lhe:
DAQUI A 6 meses, (NOVO FIM DO MUNDO) farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.

Os maus serão destruídos, 
mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. 
Vai e constrói 
uma arca de madeira. 
No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, 
quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem. 
Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:

Primeiro tentei obter uma
 licença da Prefeitura
mas para isto, além das altas taxas para obter o
 alvará, 
me pediram ainda uma contribuição para a
 campanha de eleição do prefeito.

Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui 
empréstimo, mesmo aceitando aquelas 
taxas de juros...
Corpo de Bombeiros 
exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.

Começaram então os problemas com 
o IBAMA para a extração da madeira.
Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um"Projeto de Reflorestamento" e um tal de 
"Plano de Manejo".

Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de 
animais guardados em meu quintal.

Além da pesada multa, o fiscal falou em 
"Prisão Inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, 
para este crime, a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o 
CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval 
responsável pela construção.

Depois apareceu 
o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
Veio em seguida a Receita Federal, falando 
em 
"sinais exteriores de riqueza" e também me multou.
Finalmente, quando a Secretaria  Municipal do Meio Ambiente pediu o"Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.

Aí, quiseram me internar em 
um Hospital Psiquiátrico! 
Sorte que o 
INSS estava de greve... 

Noé terminou o relato chorando,
mas notando que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?
- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens 
- Pelo que ouvi de ti, Noé, 
cheguei tarde!

O governo já se encarregou de fazer isso!

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