TODOS OS JARDINENSES DESEJAM, REALMENTE, OUTRA CAMPANHA ELEITORAL COMO A DE 2000?

sábado, 30 de abril de 2011


Gosto de acompanhar os blogs de meus colegas jardinenses. Leio-os com atenção, principalmente os comentários publicados no de meu amigo Jarles Cavalcanti. Parabenizo-o por conseguir estimular o debate sobre as próximas eleições, sempre postando matérias que despertam o interesse de muitos jardinenses. Percebo em alguns destes, entretanto, um grande desejo de se ver repetida, no próximo ano, o que tristemente ocorreu na campanha eleitoral de 2000.
Para os que irão votar pela primeira vez em 2012 e eram, naquela época, muito jovens para se lembrar daquele patético espetáculo, vou rememorar algumas cenas que nunca me saíram da memória:
1) vi famílias divididas, chegando ao ponto de casais se separarem devido a divergências políticas;
2) vi nossas Igrejas, tanto a Católica quanto a Assembleia de Deus, separadas em dois grupos, segundo as preferências eleitorais de cada um;
3) vi um clima de guerra entre os eleitores, inebriados por tamanha paixão que os impedia de conviver harmoniosamente;
4) vi uma campanha em que o poder econômico mostrou toda sua força e, também, todas as desagradáveis transformações por que passam as pessoas quando se veem diante de muito dinheiro;
5) vi idosos se comportando como adolescentes, pulando e dançando em passeatas apenas para mostrar ao seu líder político o quanto estavam com ele alinhados, sem se importarem com as sequelas físicas do esforço despendido;
6) vi, por fim, todo tipo de manobras sujas, propagação de boatos infundados, divulgação de notícias falsas, pressão sobre pessoas indefesas e humildes, e, o que é pior: uma cidade inteira em pé de guerra, prestes, a qualquer momento, a explodir numa verdadeira guerra civil.

Não sou dos que defendem a aliança feita entre os grupos que dominam a política local. Defendo, como sempre fiz, a existência de uma oposição firme, corajosa, justa, honesta e comprometida com o bem estar da sociedade. Entretanto, se o preço que temos de pagar para que essa oposição renasça em Jardim é mergulharmos em outra campanha como a de 2000, então é melhor ficarmos como estamos.

3 comentários:

Aécio disse...

Fazendo uma retrospectiva das últimas eleições em jardim observamos uma triste coicidência. Relembrem comigo:

Em 96 vimos Zé Henrique vencer uma campanha financiada pela família Macaco, que já lampejava a vontade de se tornar uma força política local. Essa campanha foi marcada por uma disputa em 3 polos. Há quem diga que começou ai a tradição da "compra de votos".
Em 2000, levada por um clima de guerra civil, uma campanha que foi decidida por 4 votos, onde Galbê se elegeu apoiado pela família Borges. Reza a lenda que essa campanha custou 2 milhões de reais à família Macaco.
Em 2004 após passar 4 anos fazendo uma espécie de poder paralelo, Antônio Macaco leva as eleições.
Agora se os equineiros de plantão estiverem certos e os nomes a disputa para prefeito forem mesmo o nomes novos que se comentam, podem se preparar, senhoras e senhores, para assirtir a mais uma disputa marcada pelo derramamento de dinheiro e pela cisma entre as famílias. Com o agravante que agora não teremos mais aqueles comícios com aquelas mega-bandas onde a gente ia só pra namorar as menininhas.... rsrsrs

Abraço a todos

Anônimo disse...

É lamentavel ver que a realidade politica em jardim gira em torno de DINHEIRO, as pessoas entregao seu voto como se estivecem em um leilão: Quem da mais? quem da mais?
E esqecem que a cidade precisa de saude, educacao, saneamento basico, ordem!

Anônimo disse...

e muito mais triste é ver o quanto a memória das pessoas são falhas, não dou razão ao que acontece ou que aconteceu, só falo o seguinte muita gente passou por situações piores em outros mandatos, depois da eleição de 1982, nunca mais Jardim de Piranhas teve uma política de vergonha, todas as eleições de lá p/ cá é só baderna....

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