HISTÓRIA DO CLUBE ATLÉTICO PIRANHAS - 3ª PARTE

segunda-feira, 18 de abril de 2011

BOATE CLIP: ANTIGA SEDE DO PRIMEIRO CAP, CONHECIDO POR "FLUMINENSE"

Onze anos depois, no dia 3 de setembro de 1978, fundou-se o antigo Clube Atlético Piranhas, conhecido até hoje como Fluminense por haver utilizado o uniforme do tricolor carioca. Inicialmente presidido por Francisco Ferreira de Lima (Tiquinho) e, depois, por José Geraldo de Assis (Escolha), o CAP-Flu fixou sede no número 141 da avenida Plínio Saldanha, onde hoje funciona a Boate Clip. Defenderam as cores do time, nos primeiros anos, nomes como João Dantas, César de Balé, Chico Catia, Francimar, Nonato "Cearense", Totonho, Naná e Iran. Com o tempo, o inconformismo de alguns desses jogadores (Naná e João Dantas, para citar apenas dois) fez com que deixassem o time e se juntassem a Jair de Troxota e a Didi de Adonias na fundação do Corinthians. Com o alvinegro jardinense surgiu também uma ferrenha rivalidade, crescente à medida que os times se enfrentavam no campo do bairro Santo Amaro.
            O Corinthians, no entanto, desapareceu no início da década de 80. O CAP-Flu ficou, portanto, absoluto no futebol jardinense até o ano de 1982, quando alguns problemas envolvendo o presidente do clube, uma derrota do time para São Bento e vários desentendimentos entre diretores e sócios do clube apressaram-lhe o fim.
            Enquanto o CAP-Flu vivia seus últimos dias, nascia em Jardim uma nova equipe, o Real Sociedade Independente. Fundado em 8 de maio de 1982, o Independente aproveitou-se da estrutura deixada pelo Corinthians e da confusão que reinava no CAP-Flu. Acolheu alguns tricolores, dentre eles Totonho, Iran, Renato Ferreira, Nego de Joaquim de Jorge, Val de Emiliano e Carrinho de Edinete, mas desprezou um respeitável grupo de desportistas que, assim, não tiveram outra saída que não a de fundar uma outra equipe. Surgia, pois, o Clube Atlético Piranhas atual.
            A iniciativa de criar um novo CAP partiu de Francisco de Assis Ferreira de Araújo (Branco de Jandir), que, na época, trabalhava como fiscal de disciplina na escola Amaro Cavalcanti. Com a ajuda de Francimar Dutra Maia, professor da escola, ambos relacionaram os jogadores preteridos pelo Independente e concluíram ser possível montar uma equipe de qualidade. Nesse ínterim, Elídio e Natércio disputavam um lugar no time titular do Real. Elídio perdeu a parada, deixou a equipe e, com o apoio de Branco e de Conrado, fez com que Naná o acompanhasse e ainda persuadisse outros jogadores do Independente – dentre eles Júnior Dutra, Totonho e Neto de Bastião – a fazerem o mesmo.
CONTINUA...

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