DEU NO ESTADÃO

domingo, 20 de novembro de 2011


MORTES ENVOLVENDO MOTOS DISPARAM EM PEQUENAS CIDADES

O aumento da frota de motos em circulação no Brasil se tornou responsável por uma das piores epidemias que o País já enfrentou. Foram 65 mil mortes em acidentes com motocicleta nos últimos dez anos - número equivalente ao total de americanos mortos na Guerra do Vietnã.

E não é nas grandes metrópoles litorâneas ou do Sudeste que as mortes têm maior peso nas estatísticas. São as pequenas cidades do interior, especialmente do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País, que concentram as maiores taxas de mortalidade por quantidade de motos ou motonetas em circulação - em municípios como São Gonçalo do Piauí (PI), Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins (TO).

Em números absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso, não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. E as vítimas têm o mesmo perfil: jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e de baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer nem enfarte nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.


NOTA DO BLOG: Os dados constantes da notícia acima transcrita são facilmente constatados em Jardim de Piranhas. Este blogueiro, inclusive, já presenciou inúmeros atos irresponsáveis cometidos por motoqueiros: ultrapassagens pela direita, excesso de velocidade, manobras arriscadas, tráfego na contramão, estacionamento irregular etc. Certa vez, quase fui atropelado dentro da escola de Gute. Pelo menos em três ocasiões, por muito pouco não colidi com alguns motoqueiros apressados, que simplesmente ignoraram meu sinal de entrar à esquerda, quando me preparava para colocar o carro na garagem. E o pior é que, em todos esses casos, eles acharam que o errado era eu!

2 comentários:

Anônimo disse...

a recomendação do promotor sobre capacete ainda vale? encontro muita gente sem capacete, sem que a polícia tome as providências. vc poderia republicar aquela recomendação? tá bagunçada a minha cidade.

. disse...

Obrigado pelo comentário, caro anônimo. Não é necessária uma recomendação do Ministério Público para que a polícia continue fiscalizando o cumprimento do código de trânsito. O desrespeito ocorre por dois motivos: falta de conscientização, por parte dos motoqueiros, e de fiscalização, por parte da PM.

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