DEU NA REVISTA VEJA

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A revista Veja, edição de 1º de junho passado, publicou uma excelente matéria sobre como devemos educar nossos filhos. O texto, de autoria das jornalistas Sandra Brasil e Helena Borges, é ainda enriquecido com o seguinte quadro:

Como impor limites

A educadora Tania Zagury reuniu as situações cotidianas em que os adultos têm mais dificuldade em demarcar o espaço das crianças e fazer valer a sua autoridade. As dicas que ela dá estão amparadas na sua experiência e na vasta literatura existente sobre o assunto.

A CRIANÇA SE RECUSA A COMER ALIMENTOS SAUDÁVEIS – É comum que a hora das refeições se transforme em momento de barganha, com os pais tentando convencer os filhos a alimentar-se bem em troca de promessas. A tática deve ser outra: fingir não dar atenção à manha e, caso a criança se recuse mesmo a comer, retirar o prato. Com fome, é ela que cederá depois, desenvolvendo gosto por alguns dos alimentos que rejeitava.

UMA BIRRA INTERMINÁVEL – Vale aqui a máxima de que os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os escutando. Portanto, não reaja a um chilique com outro chilique. Sinais de descontrole por parte dos pais farão a criança sentir-se com poder e confiante. Com a voz em tom normal, mas firme, mostre a ela que não conseguirá o que deseja desse jeito. E deixe-a recobrar a calma por si mesma.

A HORA DE DORMIR – O princípio é sedimentar o hábito de ir para a cama em horário razoável, o que exige determinação por parte dos pais. Para tal, vale estabelecer um pequeno ritual que preceda o sono – como contar histórias à criança.

QUANDO A CRIANÇA NÃO QUER ESTUDAR – Antes de tudo, ela deve entender que estudo é uma obrigação dela e que tem um valor. O melhor incentivo para isso vem do próprio exemplo que a criança tem em casa. Pesquisas mostram que, quanto mais a leitura é valorizada por uma família, mais os filhos cultivarão esse hábito. Se a lição de casa for feita com displicência, peça que seja refeita, para enfatizar a ideia do esforço – corrigi-la será tarefa do professor.

O MOMENTO DE DESCONECTAR – Não faz sentido esperar que uma geração da era digital fique longe da internet. Mas é vital que se estabeleça um período de tempo para a navegação na rede. As horas em frente ao computador não podem ultrapassar aquelas dedicadas às demais tarefas. Também não dá para deixar a criança sem orientações básicas sobre o que é apropriado ou arriscado pela ela na web. O ideal é que o computador fique em espaço comum da casa, sob o olhar dos adultos.

Esses conselhos são ótimos. O problema é que, na prática, não é tão fácil assim segui-los. Porém, não nos custa nada tentar, para o bem de nossos filhos, quando se tornarem adultos responsáveis e educados.

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