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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


TODA DITADURA É RIDÍCULA.

Na obra-prima O Grande Ditador, feita antes da entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra, Charles Chaplin zomba de figuras como Hitler e Mussolini, demonstrando que todo ditador, mesmo o mais violento e cruel, antes de mais nada é patético e ridículo.

Vejam o caso da Coréia do Norte, por exemplo. A histórica notícia da Agência Reuters transcrita abaixo, publicada no site UOL, mostra que a mistificação das ditaduras não tem limites: Uma família de ursos interrompeu a hibernação para "chorar penosamente" pela morte do ditador!!! Só faltou a entrevista dos jornalistas do regime com os bichos...

Conferi o site do PC do B e até o momento o partido ainda não replicou essa relevante notícia. Não será esquecida, contudo, a histórica Nota Oficial que manifestou "sentidas condolências" pelo falecimento do "estimado camarada" Kim Jong Il. Segundo o partido brasileiro, o ditador foi um "patriota e internacionalista", que "promoveu as causas da reunificação coreana, da paz e da amizade e da solidariedade entre os povos".

É isso. Algumas pessoas só não acreditam em Papai Noel pois se recusam a conceder crédito a um símbolo capitalista vestido com as cores da Coca-Cola. Preferem acreditar em ditadores vestidos de verde oliva e ursos que saem da hibernação para chorar por eles, entendem?

Corvos e ursos choram morte de líder norte-coreano, diz agência

SEUL, 9 Jan (Reuters) - A morte do dirigente norte-coreano Kim Jong-il foi marcada por uma onda de frio e por ursos enlutados, e agora, segundo a imprensa oficial da Coreia do Norte, por revoadas de corvos.

Kim, que morreu em dezembro, aos 69 anos, após 17 anos à frente do mais fechado regime do mundo, tinha a fama de controlar o tempo, segundo a imprensa oficial, além de ter feito uma jogada miraculosa num jogo de golfe.

"Por volta de 17h30 de 19 de dezembro de 2011, centenas de corvos apareceram do nada e pairaram sobre uma estátua do presidente Kim Il-sung no campus da Escola Changdkok, no distrito de Mangyongdae, grasnando como se estivessem lhe contando a má notícia", disse a agência estatal de notícias KCNA nesta segunda-feira.

Kim morreu no dia 17, ao sofrer um infarto a bordo de um trem, mas sua morte só foi anunciada no dia 19. Ele foi sucedido por seu filho caçula, Kim Jong-un, que se tornará o terceiro líder de um regime que já foi chefiado por seu avô, Kim Il-sung. A construção de mitos é parte importante do culto à personalidade que cerca a família.

Na semana passada, a KCNA noticiou que uma família de ursos, que nesta época deveria estar hibernando, foi vista lamentando a morte de Kim Jong-il.

"Os ursos, supostamente uma mãe e sua cria, estavam na estrada, chorando penosamente", disse a reportagem.

No caso de Kim Jong-un, guindado ao poder antes de completar 30 anos, a construção do mito já começou. Ele é retratado como sósia do seu avô, e foi apelidado de "gênio dos gênios" em questões militares, apesar da sua inexperiência nesse campo.

(Reportagem de David Chance)

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