Alguns verbos da Língua Portuguesa possuem significados diferentes. “Visar” é um deles. Quando for empregado no sentido “colocar um visto”, não é acompanhado de preposição. Por exemplo: O bancário visou o cheque. Mas, quando usado para significar “aspirar”, “ter como objetivo”, é obrigatório vir regido pela preposição “a”. Exemplo: Os professores visavam a um aumento. O título acima ficaria corretamente grafado desta maneira: ATACANTE CHEGA AO AMÉRICA E JÁ INICIA TRABALHOS VISANDO À SÉRIE C.
Chama-se pleonasmo o vício de linguagem que se configura no uso de formas redundantes, desnecessárias. Por exemplo: O balão subiu para cima. Perceba que, nesse caso, a forma destacada pode ser descartada da frase sem nenhum prejuízo para ela. Esse vício ocorre com frequência quando são citados órgãos ou partes do corpo humano. Configura-se pleonasmo, pois, falar que coçou os dois olhos, segurou com as duas mãos, lavou as duas orelhas. Vejam que as formas destacadas são desnecessárias. O cartaz que ilustra a postagem acima transcrita ficaria melhor se estivesse assim escrito: ESSA VAIA É PARA OS SEUS OUVIDOS. Afinal, não se conhece ninguém que possua mais do que dois.
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