Não são poucos os que confundem o emprego das formas DAR (infinitivo) e DÁ (3ª pessoa do singular do presente do indicativo). O engano ocorre porque os vocábulos possuem pronúncias quase idênticas. Para desfazer o engano com facilidade, basta utilizar o seguinte macete: substituir o verbo DAR por um outro qualquer (exceto ESTAR). Se, após a troca, o verbo que você escolher for grafado com um R no final, é sinal de que deverá escrever DAR; caso contrário, usará DÁ. Exemplos:
Eduardo vem dá força a Larissa.
Eduardo vem conhecer Larissa.
Conhecer termina com R, portanto, Eduardo vem dar força a Larissa.
Eduardo dar seu apoio a Larissa.
Eduardo confirma seu apoio a Larissa.
Confirma não termina com R, portanto, Eduardo dá seu apoio a Larissa.
Cachaça dar ilusão de ótica.
Cachaça mostra ilusão de ótica.
Mostra não termina com R, portanto, Cachaça dá ilusão de ótica.
Esse mesmo macete também pode ser utilizado para diferenciar o uso das formas ESTÁ e ESTAR.
Há outro equívoco no primeiro título acima transcrito. Perceba que, se substituirmos o termo candidatura (do gênero feminino) por palanque (palavra masculina), a frase assim ficaria: ... vem dar força ao palanque de Larissa... Você já sabe, fiel leitor: se o A der lugar a AO, é sinal de que o A deve receber um acento grave, devido à ocorrência da crase.
Portanto, feitas as devidas correções, os títulos ficariam assim grafados:
EDUARDO CAMPOS VEM DAR FORÇA À CANDIDATURA DE LARISSA ROSADO EM MOSSORÓ e CACHAÇA DÁ ILUSÃO DE ÓTICA: OLHA A COBRA, MATE A COBRA.
0 comentários:
Postar um comentário