Leia, abaixo, mais dois pequenos contos enviados pelo(a) leitor(a) “Patricinha”:
MENSAGENS NATALINAS ENTRE DOIDO OTO E COQUINHO DE ZÉ GENTIL
Eu disse - Senhor me dê mirra, incenso e ouro. O Senhor respondeu - Você, Doido Oto, e o tal do Coquinho abusaram, esbanjaram e deram uma de galo cego. Agora, pra não dizerem que eu sou duro de mais, vou deixar vocês dois juntar para vender o estrume que está ao redor da manjedoura. Eu falei - Obrigado, Senhor, vou correndo chamar o Coquinho, porque tá bonito para chover, e o curral molhado é ringue de patinação. Tomara, Senhor, que, quando eu chegar em frente à casa de Coquinho, ele não me receba como de costume: com duas pedras nas mãos e gritando: o que foi dessa vez, doido Oto? Nesse caso, eu responderei: Calma, Coco, lá vem Christmas! ENVIOU DOIDO OTO. "Vamos esperar o resultado da mega da virada. Depois vamos ao estrume molhado." RESPONDEU COQUINHO
LENDA URBANA - ELEIÇÕES DE JARDIM DE PIRANHAS.
Boa parte do dinheiro gasto nas milionárias campanhas eleitorais de Jardim de Piranhas acaba nas contas particulares dos “voluntários” da campanha. Aqueles que carregam verdadeiras fortunas em dinheiro vivo, acomodadas em sacolas e pastas, para comprar “líderes políticos”, “chefes de família”, votos avulsos e custeio de despesas diversas. Contaminados pela virulência amoral da campanha, os “voluntários” rapinam boa parte do orçamento de campanha. Na hora da prestação de contas, eles mentem, mentem e, depois, mentem mais. Pior. No finalzinho da reta das eleições, quando o dinheiro em espécie se torna raro, os “voluntários” emprestam para seus candidatos o tal dinheiro que eles afanaram. Como garantia dos empréstimos, os “voluntários” recebem carros, casas e fazendas. Que, na maioria dos casos, não é resgatada. “Entre, compadre do meu coração” diz o larápio para o pato, no caso, o ex- proprietário.
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