Quando Montesquieu (saiba mais sobre ele em http://www.suapesquisa.com/biografias/montesquieu.htm) defendeu a divisão do poder em três, jamais imaginaria a baixa popularidade que o Legislativo alcançaria no Brasil. Apesar de o Executivo e o Judiciário também não receberem boas notas da população, nossos vereadores, deputados e senadores são mais ultrajados que prefeitos, governadores, presidentes, juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores.
Uma faceta desse desprezo se nota nestes dias, aqui mesmo em Jardim. Só se discute quem será o próximo prefeito, quem apoiará quem para prefeito, quem será escolhido para vice-prefeito etc. Até agora, não ouvi uma palavra, não li uma mísera frase sobre a eleição para a Câmara de Vereadores. Nossa casa legislativa está sendo totalmente ignorada, como se a composição dela não tivesse nenhuma importância.
Considero o papel do legislador e, particularmente, do vereador de extrema relevância. Afinal, se cabe ao Executivo cumprir as leis e, ao Judiciário, fazer essas leis serem cumpridas, percebam que o papel principal recai sobre quem elabora tais leis. Uma legislação mal elaborada dificulta o trabalho de juízes e advogados. Uma lei injusta obriga o prefeito a governar contra o povo. Uma lei que aumenta impostos ou é benevolente com marginais perigosos em nada contribui para o bem-estar da sociedade.
Por outro lado, uma Câmara de Vereadores que tenha compromisso com o povo ajuda o Executivo a governar com eficiência, observando os princípios da administração pública e aplicando os recursos com responsabilidade fiscal e social.
Não deveríamos, portanto, trazer para o debate a escolha dos futuros vereadores? Fica aqui a sugestão.
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