WILLY SALDANHA (EM PÉ) FEZ PARTE DO IMBATÍVEL PIRANHAS DOS ANOS 60
O Piranhas dos anos 40, porém, teve vida curta. É quase certo que tenha desaparecido em 1942. Depois dele, apareceram algumas equipes, mas nenhuma delas tão forte e temida quanto um outro Esporte Clube Piranhas, surgido na segunda metade da década de 50. Este novo Piranhas ficou guardado na memória de todos os que o viram em campo. A equipe titular formava com Benedito, Biroca, Birrim, Arnaldo de Sales e Ernesto; Cabo Lima, Evaristo e Severino de Quincas; Estilingo, Clésio e Patim. Novo, Tosim, Laércio de Hermínio, Willy Saldanha, Conrado, Deca e mais alguns jogadores completavam o poderoso elenco do Piranhas. Edgar Telegrafista treinava a equipe, cujo presidente era o Sr. Clodomiro de Assis, conhecido como Coló. Compunham o uniforme camisas com listras horizontais vermelhas, pretas e brancas, calções brancos e meias pretas. Usaram-se também outros uniformes, geralmente iguais aos dos times brasileiros que se destacavam na época, como Botafogo, Santos e Palmeiras.
Os contemporâneos desse outro Piranhas relatam façanhas memoráveis. Uma delas: vencer o Centenário, de Parelhas, na casa do adversário, considerado por todos o terror do Seridó. O maior responsável pela proeza e autor do único gol, o meia Evaristo, ficou na História do futebol jardinense dada a habilidade fora do comum, que o levou a ser pretendido por grandes equipes do Estado.
Evaristo e seus companheiros fizeram do Piranhas uma equipe quase imbatível dentro de campo. Fora dele, porém, foram impiedosamente derrotados por uma fatalidade: o preocupante estado de saúde de Biroca após envolver-se, por acaso, num assassinato ocorrido em 1967. O fato abalou o moral dos jogadores e foi decisivo para a extinção da equipe.
CONTINUA...
1 comentários:
Evaristo Mariano dos Santos, fez história no CAP, obrigado pelas memórias.
PMS
Postar um comentário