Grande parte dos erros de concordância verbal ocorre quando o sujeito se coloca depois do verbo. É o que se verifica no título acima. A forma verbal mata deveria estar no plural, para concordar com o sujeito jornalistas. Portanto, é neste país em que mais se matam jornalistas na América Latina.
Não ocorre crase diante de nome de cidade, a não ser que esta venha acompanhada de uma palavra ou expressão que a qualifique. Exemplos: Retornei a Natal; Retornei à Natal dos meus sonhos (dos meus sonhos qualifica Natal).
Há também um macete para casos como esses. Faça de conta que você está retornando de viagem. Se vem de Brasília, não há crase. Mas se vem da Brasília, há. Vejam que, no título acima, as autoridades vêm de Brasília. Então, nada de acento no a.
2 comentários:
No primeiro exemplo, o "se" não seria índice de indeterminação do sujeito? Assim, o verbo estaria na terceira pessoa do singular acompanhado do "se" que foi deslocado devido à atração do advérbio "mais". Está errado o meu raciocínio? Se o sujeito for "jornalistas", o "se" seria então um pronome reflexivo, assim eles não seriam assassinados e sim cometeriam suicídio...
O "se", na frase acima, é partícula apassivadora. O verbo está na forma passiva sintética. Observe que, se estivesse na passiva analítica, assim se grafaria: "jornalistas são mortos". Um abraço e obrigado pelo comentário.
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