RAFINHA BASTOS E O LIMITE DO HUMOR
Recebi mensagens questionando toda essa polêmica envolvendo o humorista e co-apresentador do CQC, Rafinha Bastos.
Não, não me nego a comentar qualquer assunto, até porque participei recentemente de uma palestra sobre o limite do humor, que é um assunto muito interessante. Então aqui vai: Humoristas erram e acertam o tempo todo, em todo o mundo, ainda mais quando estão improvisando, como era o caso.
Se acertam, fazem rir e pensar. Se erram, não fazem rir e podem provocar muita polêmica, como vimos. Entretanto, a suspensão mal-explicada, a falta de explicações de Marcelo Tas, passam a impressão que o programa sucumbiu à vigilância do politicamente correto e passou a aplicar um rigor incompatível com o que se espera de um humorístico.
Sim, a piada de Rafinha foi sem graça, mas não foi racista, criminosa ou algo que o valha, embora a artista que se julgou ofendida e seu marido tenham anunciado hoje que ingressarão com medidas cíveis e criminais (!) contra o humorista.
A pior punição para uma piada ruim deveria ser a falta de riso da platéia. E só.
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