Próximo domingo se comemora o Dia das Mães. A data, convenhamos, serve mais para o comércio aumentar suas vendas, pois um dia só representa muito pouco para homenagear figura tão importante em nossas vidas. Ocorre, costumeiramente, de o mês de abril mal haver terminado e já sermos bombardeados com comerciais e peças publicitárias, que fazem questão de nos lembrar da necessidade de presentear "aquela que nos deu a vida".
Não quero, aqui, criticar os autores dessa mensagem. Não há nada de errado nela. Claro que o fato de haver nos gerado por vários meses merece ser ressaltado. O papel da mãe, obviamente, é de fundamental importância para a continuidade da espécie humana. Entretanto, penso que agradecer às mães referindo-se apenas à sua tarefa de gerar os filhos e dá-los à luz é desmerecer tudo o que vem depois da maternidade.
A verdadeira mãe, desculpem-me os que pensam diferente, não é a que gera. Afinal, se assim o fosse, você, caro leitor, renderia homenagens àquelas que abandonam recém-nascidos em latas de lixo ou lagoas? Tenho certeza que não. A mãe verdadeira, a quem devemos passar toda a vida agradecendo, é a que nos educa, cuida de nossa saúde, vigia-nos o sono quando estamos com febre, alimenta-nos, veste-nos e nos ama incondicionalmente. É essa mãe que sacrificaria a própria vida para salvar a do filho e, por esse motivo, merece ser devidamente homenageada todos os dias do ano.
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