A imensa maioria dos municípios brasileiros,
notadamente os localizados nas regiões Norte e Nordeste, sofre com uma praga
difícil de exterminar: a má gestão dos recursos públicos. E não me refiro,
aqui, apenas à corrupção, mas, principalmente, à falta de qualificação dos
gestores municipais.
É costume brasileiro, comum nos pequenos e
médios municípios, pautar a escolha dos governantes segundo critérios mais
passionais que técnicos. As consequências desse mau hábito têm sido desastrosas
para as populações envolvidas. Décadas foram perdidas e gerações, duramente
penalizadas. Tudo isso poderia ser diferente. Bastaria, apenas, que os
administradores observassem, fielmente, os princípios administrativos
constitucionais.
A Constituição Federal de 1988, em seu
artigo 37, “caput”, determina que todos os entes públicos devem obedecer aos
princípios da LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.
No entanto, o que se costuma ver por este Brasil afora é um festival de
desrespeito a esses princípios. Os administradores brasileiros, salvo
raríssimas exceções, flertam com a ilegalidade, o clientelismo, a corrupção, a
falta de transparência e a incompetência.
Não era para ser assim, tendo em vista não
se exigirem grandes conhecimentos em administração para se mostrar um bom
gestor. Com boa fé, humildade, visão de futuro e honestidade, qualquer cidadão,
cercando-se das pessoas certas, pode-se tornar um governante de sucesso. Simples
assim. A estrita observância aos princípios acima mencionados não consome um
centavo a mais dos recursos públicos. Desculpas para descumpri-los, portanto,
não existem. Exige-se, tão somente, vontade política.
Nos próximos dias, analisarei
individualmente esses princípios. Tentarei mostrar ser possível mudar (para
melhor, obviamente) os rumos de um município com base em ações simples e fáceis
de ser executadas. Convido você, caro leitor, para, neste ano eleitoral,
participar desse pertinente debate.
6 comentários:
a vaidade e o desejo de aceitação social são os verdadeiros anseios dos candidatos à prefeito em Jardim de Piranhas.
não possuem um idealismo renovador,
nem a vontade sincera de mudar o município para melhor.
como assim?
conscientemente ou inconscientemente os concorrentes ao cargo de prefeito supõem ou tem certeza que:
os afamados, os ostentadores de riquezas e os elogiados tem um enorme poder de sedução e, influência determinante sobre os demais Jardinenses.
e que o cargo de prefeito é perfeito para tal intento.
e isso algum dia mudará?
sim!
quando?
daqui a mais ou menos cinqüenta anos.
e os vaidosos imprestáveis para o município?
serão desmoralizados pela História.
pautam os candidatos
um monte de miseráveis vendendo seus votos é miserável. agora, pessoas bem de vida e com acesso a educação e farta informação, serem colaboradores dos corruptos da administração jardinense, é indescupável.
seja besta,não, futuro prefeito de Jardim! não pague pela ignomínia de seus assessores. pague só por sua parte, no jogo pérfido
Grupos Escolares, locais de suma importância para humanidade estão negligenciados.
calçados maquiados pelos esgotos urbanos levam essa cosmética insalubre para os vãos das casas.
gente que trabalha ou trabalhou feito um burro de carroça, são constantemente arremessados no abismo da miséria. contudo a máxima urgência em Jardim é encontrar um vice para o próximo sabotador do Município. com licença, vou acessar uns blogs, quero ver os retratos dos jardinenses bramstockeanos.
O Blog de Alcimar está tirando a inércia
de um talento em estado bruto.
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