CTRL C + CTRL V

domingo, 22 de janeiro de 2012


BIRRA


Al Martin escreve:


Estes últimos tempos tem-se falado muito do ex-presidente Lula, que, doente, está obrigado a passar por um tratamento que o está transfigurando.

Dez em cada dez veículos vêm noticiando que ele «raspou» a cabeça. Para mim, não está correto. Raspa-se chão, fundo de panela, pintura de parede velha, tártaro dental. Cabelo, no meu entender, rapa-se. Raspar a cabeça de alguém, além de inútil, é ato cruel que combina com a Idade Média. Cruel demais para nossos dias. Pode até esfolar e sangrar, mas o cabelo fica.

De certa forma, os dicionários emparelham os dois verbos considerando-os praticamente como sinônimos. Para mim, não são. Rapar é uma coisa; raspar, outra. E bem diferente.

0 comentários:

Postar um comentário

You can replace this text by going to "Layout" and then "Page Elements" section. Edit " About "