O CRACAS E A ROSA!
Polion Maia (*)
Juro que estava deitado
Com um taco de rapadura
Quando bateu um desejo
Não confundam com frescura
De cumprir com o meu papel
Transcrever para um cordel
De Rosalba, uma aventura
Foi na minha Caicó
Que se deu o ocorrido
Numa entrevista ao vivo
Por todo sertão ouvido
Dirigida para a “Rosa”
Como se fosse uma prosa
Pra nos deixar convencido
Suerda nos convidou
E pra nós passou o tema:
Só vale questionar
Se geral for o problema
Que não venha um atrevido
De perguntar se o marido
É quem manda no sistema
A nossa Governadora
Quando fora entrevistada
No programa de Suerda
Permitiu ser perguntada
Do jeito que o povo gosta
Mas lhe faltava à resposta
Quando por ela indagada
As perguntas, diz Suerda,
Chegavam de todo tipo:
O porquê de o carnaval
Ter seu apoio restrito;
Não convocar um soldado;
E o criador de gado
Matando cachorro a grito?
Da União do Sobrado
Alexandre deu um bote
Sobre o Auto de Santana
Perguntou sobre o calote
Só que a resposta não veio
Ou “Rosa”, isso é tão feio
Pegou pra que neste pote?
Cracas? O que é isso?
Na voz da Governadora
Foi o que nós escutamos
Sair pela difusora
E num clima de pavor
Ordena longe um assessor:
Desliga logo doutora
A notícia se espalhou
Foi bater na capital
Thaisa Galvão postou
Com a explicação total:
Disse FAMUSE o que era
E como o CRACAS lidera
Nosso espaço cultural
Depois daquela entrevista
Ficou a grande lição:
Não tem quem cale este povo
Nascido aqui no sertão
E ao povo do “Vem Aí”
Por favor, não venha aqui
Se for só com embromação
(*) Cordelista, Contador, Bacharel em Direito e filiado ao PPS-Caicó
0 comentários:
Postar um comentário