RESULTADO DA ENQUETE

quinta-feira, 22 de março de 2012

Indagados se estariam satisfeitos com as pré-candidaturas a prefeito de Jardim, alguns leitores deste modesto blog assim se posicionaram:

SATISFEITO?
VOTOS
PERCENTUAL
Sim
19
47,5%
Não
13
32,5%
Tanto faz
8
20,0%
TOTAIS

100%

Comento:

Já deixei registrado neste espaço, algumas vezes, que resultados de enquetes não podem ser interpretados como se fossem extraídos de pesquisas realizadas segundo as normas técnicas. Esse resultado, obviamente, não traduz a posição do eleitorado jardinense. Mostra, apenas, que alguns de meus fiéis leitores desaprovam as pré-candidaturas hoje postas visando à sucessão de Antônio Macaco.

Não sou contra a nenhum nome dos que estão aí postos. Até porque, durante minha militância política, defendia que os partidos deveriam ser mais importantes que os candidatos. Infelizmente, a vida me ensinou que não há diferenças entre as agremiações. Por causa disso é que se cultua tanto, em todos os recantos do país, a figura do líder político, a exemplo dos velhos coronéis do passado.

Nunca acreditei em salvadores da pátria. Nenhuma pessoa, por mais sábia, honesta e competente que seja, reúne em si mesma as condições necessárias para governar sozinha. À exceção de nosso bom Deus, ninguém é onipresente, ou seja, não é capaz de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Por isso é tão importante a montagem do secretariado e a escolha dos assessores que lhe ajudarão a governar com eficiência.

Não sei você, caro leitor. Mas eu costumo conjeturar como seriam preenchidos os cargos de confiança caso um ou outro pré-candidato chegasse ao poder. Analiso, dentre outras coisas, as pessoas que lhe estão mais próximas, seus assessores de campanha, as famílias importantes que o apóiam etc. Faço-o assim porque, sinceramente, não acredito que nenhum dos três preencherá os cargos segundo critérios puramente meritórios. Nossa política está viciada pela troca de favores, pelo cumprimento das promessas de campanha, as quais, geralmente, envolvem a possibilidade de um emprego público sem a necessidade de ser aprovado em um concurso.

Já percebi que não adianta remar contra essa maré (ou seria um tsunami?). Percebo que nada de substancial mudará a curto ou médio prazo. Trocar-se-ão os personagens, mas o enredo, para o desgosto de poucos, continuará o mesmo. Torço para que essas minhas percepções estejam erradas. Amo muito esta terra para lhe querer mal. Pouco me importa quem administrará o município a partir de 2013. Só espero que ele ou ela se preocupem, verdadeiramente, em trabalhar pelo bem estar de todos os jardinenses.

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