O ano letivo de 2012 está prestes a se iniciar. Para milhares de crianças, adolescentes e jovens jardinenses, representa mais uma importante etapa na formação do caráter, da personalidade e dos valores que irão defender quando chegarem à fase adulta. Por esse e outros motivos, professores, funcionários e pais não podem descuidar um minuto sequer. Esse momento é importante de mais para ser relegado a segundo plano.
Dentre as várias habilidades a serem desenvolvidas no ambiente escolar, há uma que considero a mais importante de todas: o prazer pela leitura. Gostar de ler é fundamental para quem deseja trilhar o caminho do sucesso pessoal e profissional. O contato diário e permanente com os livros abre horizontes, facilita o aprendizado e melhora, significativamente, a expressão oral e escrita. Além de ser uma atividade bastante prazerosa e cativante.
Quem não gosta de ler enfrenta barreiras intransponíveis na vida escolar e no mercado de trabalho. Vira um verdadeiro tormento, reconheço, redigir uma dissertação ou um ofício. A tarefa só fica mais fácil se, desde criança, já nas primeiras séries do ensino fundamental, houver a preocupação de mostrar a leitura como uma atividade que dá prazer. Para tanto, defendo que não se deveria cobrar interpretação de textos nos primeiros anos da vida escolar. Não é assim que se formam leitores. Muito pelo contrário. Exigir uma tarefa após a leitura de um texto é mostrar para a criança que se deve ler para, sempre em seguida, fazer um trabalho chato e, por vezes, bastante complicado para leitores que estão ainda descobrindo o mundo dos livros.
Infelizmente, quase todos os livros adotados pelas escolas trazem tarefas de interpretação de textos. Considero isso um grande erro. Da mesma forma que se devem oferecer à criança alimentos saudáveis, mas que sejam gostosos, devendo-se, para tanto, decorar os pratos e temperar melhor as saladas, os textos também precisam atrair a atenção dos pequenos. As histórias precisam ser interessantes e divertidas. E nada de deveres de casa ou tarefas baseadas nos textos lidos. No início, é preciso fisgar as crianças, mostrando a elas que os livros podem ser um ótimo passatempo. Somente após adquirirem o gosto, o que deve ocorrer lá pelo quarto ou quinto ano, é que se poderão exigir deles trabalhos de interpretação.
Conclamo todos os pais a, nesta semana, olharem os livros de seus filhos. Vejam como a leitura é por eles trabalhada. Observem se os volumes das séries iniciais trazem atividades de interpretação de texto. Em caso positivo, juntem-se a mim e vamos conversar com a equipe pedagógica. Eu mesmo, em duas oportunidades, já levantei essa questão na escola onde minha filha estuda. Algo precisa urgentemente ser feito. Ou tomamos uma atitude agora ou de nada adiantará reclamar no futuro.
1 comentários:
deus fez um pão de açucar no rio de janeiro. eu e perna do banjo raspamos o tacho.
deus pinta o céu. é lindo o lugar onde deus guarda as tintas.
carmim ventania
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