UM JARDIM SEM ÁRVORES

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Todos vocês já devem ter lido ou ouvido que o ser humano, para deixar marcada sua passagem na vida terrena, deve fazer três coisas: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Dessas três tarefas, considero a última a mais fácil, embora muitos ainda não a tenham realizado (eu, por exemplo).

Como vivemos numa região extremamente quente e seca, devotamos uma verdadeira adoração pelas árvores. Costumamos admirar paisagens verdes, principalmente na época das chuvas. Sabemos quão agradável é conversar, armar uma rede ou beber uma cerveja gelada sob a sombra de uma frondosa copa. A vida, debaixo de uma árvore, fica mais amena, menos estressante, um pouco mais feliz.

Diante desse cenário, espanta-me o fato de existirem pessoas que descuidem da arborização defronte das casas onde moram ou dos estabelecimentos onde trabalham. Deveria haver uma lei obrigando a existência de árvores em frente ou nas laterais de todos os prédios urbanos. Ninguém, em sã consciência, deixa de apreciar a beleza de uma rua arborizada ou se sente incomodado com o frescor proporcionado por mangueiras, algarobas, pinhos etc.

A Administração Municipal, infelizmente, dá o mau exemplo. Na grande maioria dos órgãos públicos, não se veem árvores em seus arredores. Dá pena ver a praça Plínio Saldanha e os canteiros centrais da avenida Rio Branco. Só para se ter uma ideia, embora o prédio da Prefeitura tenha sido inaugurado nos anos de 1950, nenhum prefeito ou prefeita que por lá passou se preocupou em plantar uma única muda nas proximidades. O máximo que fizeram foi ornar as áreas laterais com alguns coqueiros, que, com o passar dos anos, deram lugar a mato rasteiro (de um lado) e a uma contestada construção (do outro).

Fica difícil entender o motivo dessa falta de compromisso com a mãe natureza e com o bem estar dos jardinenses. Não deve ser tão dispendioso assim tornar a cidade mais bonita e agradável. Basta querer. Já que uma Prefeitura, logicamente, não é capaz de procriar ou produzir textos literários, a única tarefa que lhe resta é espalhar o verde pelos logradouros públicos. Simples assim.

3 comentários:

Anônimo disse...

quando começar a instalação da rede de captação dos esgotos de jardim,é bom que você, alcimar, fique atento se o trajeto da rede de esgotos não implique na derrubada de árvores.

carmim ventania

Anônimo disse...

Arranque aquele pé de alface
que a luz solar ajudar a viver
Cozinhe aquelas sementes que na mata
plantas não haverão de ser
Mate aquele animal
que sua cria não haverá de lamber
Estou com fome
algo tem que morrer

Doido Oto

Anônimo disse...

Até onde sei a atual administração não entra nessa ondaatual da humanidade, preocupação com o meio ambiente, do contrário, destrói o pouco existente, leia-se a algaroba arrancada e até hoje não substituída.

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