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quinta-feira, 28 de julho de 2011

É PROIBIDO BATER


Tapinha no bumbum? Nem pensar. Na mãozinha curiosa? Dá xilindró. No Brasil, é proibido bater em crianças. Afinal, os pequeninos não têm defesa. Xô, marmanjos violentos! Em vez de pancadas, deem vez ao diálogo. As palavras falam mais alto que os gritos infantis. Aposente o vocábulo tapa. Mas, antes, lembre-se: no sentido de pancada com a mão, o dissílabo pode ser masculino ou feminino. Gilete, corta dos dois lados: Deu um tapa na criança. Deu uma tapa na criança.

Que preguiça…

Você sabia? O (a) tapa em questão é forma preguiçosa. Nasceu tapa-boca. Com o tempo, a lei de menor esforço se impôs. Boca caiu fora. A solitária dissílaba deu conta do recado.

Mais tapas

Na nossa língua de todos os dias, tapa figura em mil e um compostos. É o caso de tapa-buraco, tapa-luz, tapa-missa (véu que cobre a cabeça na missa), tapa-nariz, tapa-olho, tapa-sexo. No plural, segue a regra dos casadinhos formados de verbo + substantivo (guarda-roupa, caça-níquel, para-choque). Só o nome ganha s: tapa-buracos, tapa-missas, tapa-narizes, tapa-sexos, guarda-roupas, caça-níqueis, para-choques.


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